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Queda do Muro de Berlim faz 30 anos: veja relatos de quem esteve lá

10.nov.1989 - Alemães aglomeram-se no Muro de Berlim um dia após o governo comunista liberar a passagem para o Ocidente - ANDREAS VON LINTEL/AFP
10.nov.1989 - Alemães aglomeram-se no Muro de Berlim um dia após o governo comunista liberar a passagem para o Ocidente Imagem: ANDREAS VON LINTEL/AFP

09/11/2019 08h00

O dia 9 de novembro de 2019 marca a passagem dos 30 anos da queda do Muro de Berlim, o chamado "muro da vergonha", que durante 28 anos dividiu em duas a histórica capital germânica, até a reunificação da Alemanha Ocidental (República Federal da Alemanha) e da Alemanha Oriental (República Democrática Alemã).

O geógrafo Telmo Martino e o jornalista Silvio Queiroz, moradores de Brasília, foram testemunhas oculares daquele momento. Estiveram em Berlim quando o muro foi derrubado. Eles conversaram com a equipe da Agência Brasil sobre o 9 de novembro de 1989, que mudou o mundo para sempre.

A queda da barreira de cimento e ferro no meio de Berlim representou o colapso do socialismo sob a liderança da extinta União Soviética (formada por Rússia, Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Lituânia, Letônia, Moldávia e Ucrânia) e também implementado por Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Tchecoslováquia, além da Alemanha Oriental, países que formavam a cortina de ferro que separava o mundo capitalista do mundo socialista.

O fim da matriz europeia do socialismo é a antessala do século 21. Um tempo sem Guerra Fria entre americanos e soviéticos, mas com outros riscos à paz e com outros muros, maiores e até menos transponíveis do que o Muro de Berlim, como lembra Telmo Martino.

Veja o relato do geográfico Telmo Martino:

Silvio Queiroz, então repórter de Veja (hoje no Correio Braziliense), rememora as diferenças e desconfianças entre os alemães do Ocidente e os alemães do Oriente no início da reunificação, e as dificuldades para a Alemanha se tornar o país de "um só povo", como o governo adotou por seu lema.

Veja o relato do jornalista Silvio Queiroz: