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Obras em escola palco de massacre em Suzano são encerradas

20.mar.2019 - Crianças participam de abraço coletivo no prédio da escola estadual Raul Brasil, em Suzano, que foi palco de um massacre - Julien Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo
20.mar.2019 - Crianças participam de abraço coletivo no prédio da escola estadual Raul Brasil, em Suzano, que foi palco de um massacre Imagem: Julien Pereira/Fotoarena/Estadão Conteúdo

06/05/2020 21h20

A reforma da escola Raul Brasil, palco do massacre de Suzano, em que dez pessoas morreram em março do ano passado, foi concluída. O local recebeu novas áreas comuns, espaços de estudo, de convivência e administrativas. As obras tinham previsão de custar R$ 3,1 milhões e foram financiadas com ajuda de parceiros privados. O valor exato gasto ainda não foi divulgado pelo governo do estado.

Entre outras ações, foi construída, por exemplo, uma entrada exclusiva para alunos à escola, e outra para comunidade e ex-alunos, que não dará acesso ao local onde ficarão os estudantes.

"O projeto foi pensado para ampliar os espaços de convivência para que haja uma releitura da própria escola que é antiga e já precisava receber intervenções. Além disso, a mudança olhou para aspectos de segurança", disse o secretário Rossieli Soares, ao vistoriar as obras em março.

Em 13 de março de 2019, dois ex-alunos da escola Raul Brasil entraram armados no colégio pela porta da frente, assassinaram seis colegas, dois funcionários e se suicidaram. Desde então, o governo do estado tem buscado acelerar projetos que aumentem a segurança dentro das escolas.

Além de mudanças estruturais, o governo, na parte pedagógica, está implementando uma nova disciplina, chamada Projeto de Vida, que, entre outras atribuições, leva para a sala de aula a questão do bullying.