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Grande ABC antecipa feriado e proíbe venda de bebidas alcoólicas

10.mar.2021 - Fila na UPA Perimetral, em Santo André (SP), mostra aumento de casos de covid no ABC - Lucas Borges Teixeira/UOL
10.mar.2021 - Fila na UPA Perimetral, em Santo André (SP), mostra aumento de casos de covid no ABC Imagem: Lucas Borges Teixeira/UOL

22/03/2021 17h44

Assim como a capital, cidades da região do Grande ABC Paulista também terão feriados municipais antecipados na próxima semana, para conter a aceleração da transmissão de covid-19. Entre os dias 27 de março e 4 de abril, a maioria dos setores considerados essenciais deverão encerrar o expediente às 17h e a comercialização de bebida alcoólica fica proibida.

Serviços de saúde, como hospitais públicos e privados, urgência e emergência, farmácias, laboratórios e hospitais veterinários podem continuar funcionando após às 17h. Há também restrição no transporte público: apenas funcionários de serviços essenciais poderão circular nos ônibus da região.

A decisão foi tomada em assembleia extraordinária do consórcio intermunicipal que reúne prefeitos de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Não haverá dia útil de 27 de março a 4 de abril.

A decisão acompanha a ação da prefeitura de São Paulo que, para tentar impedir o iminente colapso do sistema de saúde, anunciou no dia 18 a antecipação de cinco feriados, suspendendo atividades não essenciais de 26 de março a 2 de abril. Na região do ABC, os feriados foram antecipados entre os dias 29 de março e 1º de abril, emendando com o feriado nacional da Paixão de Cristo (2) e o fim de semana.

Os prefeitos comunicaram a medida por meio de ofício ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, para que os equipamentos geridos pelo governo estadual adotem as mesmas medidas de contenção da pandemia.

Números

São Paulo tem 67.558 mortes por covid-19 confirmadas, com mais de 2,3 milhões de casos, de acordo com o Ministério da Saúde. O estado viu o número de casos e óbitos saltarem, chegando a 3.449 mortes na última semana epidemiológica, iniciada em 14 de março, conforme levantamento do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (Conass), o pior cenário desde o início da pandemia.