Policiais civis e militares protestam em Rondônia por salários
Policiais civis e militares fizeram, na manhã desta quarta-feira (21), uma passeata pelas ruas do centro de Porto Velho, em Rondônia, por melhores condições de segurança e infraestrutura das categorias no Estado. A manifestação foi pacífica e acompanhada pelo serviço de policiamento do trânsito.
Agentes da Polícia Federal eram aguardados para participar do movimento, mas não apareceram. Apesar da paralisação, a prisão por flagrante e condução de detidos foi mantida. Já as demais atividades estão sendo cumpridas com uma redução de 30% do atendimento.
Jales Moreira, presidente do Sinsepol (Sindicado dos Servidores da Policia Civil do Estado de Rondônia) explicou que as reinvindicações são por melhores condições de trabalho, valorização dos policiais e Planos de Cargos e Salários.
"Nossas delegacias em todo o Estado estão sucateadas, não temos condições de trabalho, não temos como receber e atender direito a população. Há anos brigamos por um Plano de Cargos e Salários e, claro, a valorização dos profissionais. São pouco mais de 2 mil servidores em Rondônia, mas o ideal seria 4 mil, pelo menos. Assim que terminar esse movimento, nós iremos fazer uma avaliação e ver as próximas manifestações, o próximo passo que a Polícia Civil irá tomar", disse Jales.
O presidente da Aspra (Associação dos Praças da Polícia Militar), Silvio Luiz, repetiu que o objetivo do protesto foi o de chamar a atenção das autoridades da Sesdec (Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania) para as condições de trabalho, reajuste salarial e aumento do efetivo no estado. "Somos 6.000 policiais em todo o estado, quando o necessário seria pelo menos o dobro para atender a população, prestando um serviço de melhor qualidade", disse Silvio.
Nas delegacias do Interior do Estado, policiais estiveram em frente aos distritos com roupas padronizadas da Polícia Civil de Rondônia, atendendo e fornecendo orientação à população quanto às dificuldades enfrentadas pela polícia em Rondônia.
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