Governo paulista estuda fim de contrato com a Alstom
O governo do Estado de São Paulo estuda rescindir contrato de R$ 721 milhões com a multinacional francesa Alstom, responsável pela instalação do sistema de sinalização CBTC no Metrô (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação).
Em visita às obras da linha 5-lilás do metrô nesta quinta-feira (7), o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que não está satisfeito com o ritmo de instalação do sistema pela companhia.
Principal aposta para reduzir a superlotação, o CBTC é um sistema para diminuir o intervalo entre trens. Pelissioni afirmou que novas licitações podem ser lançadas.
"O contrato não está andando a contento, a nosso ver, e estamos estudando levar para o governador [Geraldo Alckmin] a possibilidade de rescisão", afirmou.
"Esse contrato tinha também as portas de plataforma [que, após cinco anos, ainda não estão em operação]. Estamos avaliando com a nossa equipe técnica e jurídica essa possibilidade, para podermos fazer novos contratos."
Em nota, a Alstom negou que as portas de plataforma façam parte do escopo do contrato. "A Alstom lamenta que o tema seja levado a público sem nem sequer ter sido iniciada qualquer discussão com a empresa", diz o texto.
A multinacional afirmou que a demora será resolvida na Justiça. "A responsabilidade pelo atraso na implementação do sistema está sendo discutida em processo de arbitragem jurídica." O etrô afirmou que aplicou à Alstom multas que somam R$ 77 milhões, valor máximo previsto em contrato.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.