Mirian Dutra, ex-namorada de FHC, chega para depor à PF em SP
Mirian teve um relacionamento extraconjugal com o ex-presidente FHC na década de 90 e o acusa de ter pago parte de despesas dela e do filho, Tomás, no exterior, por intermédio da Brasif, que era concessionária do governo.
O inquérito da Polícia Federal foi aberto no dia 26 de fevereiro. O objetivo da PF é apurar as declarações de Mirian ao jornal Folha de S.Paulo e verificar se houve mesmo evasão de divisas.
Segundo ela, a Brasif foi o canal usado por FHC para enviar dinheiro ao exterior, por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho, assinado em dezembro de 2002 e com validade até dezembro de 2006.
A empresa nega que tenha feito a contratação a pedido de FHC. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada no dia 19 de março, o ex-presidente afirmou que nunca remeteu divisas por meio da Brasif e que considera positivo o andamento do inquérito. "Eu acho bom (a investigação), para acabar com as suspeitas que foram lançadas por uma única pessoa, sem nenhum documento, nem nada", disse.
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