"Vilões" do trânsito, radares poderão denunciar carros roubados à polícia em SP
Amaldiçoados por milhares de motoristas, os quase mil radares de velocidade de São Paulo estão prestes terem uma função que, possivelmente, agradará mais os cidadãos. A polícia pediu ajuda da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para usar os equipamentos para achar carros roubados.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública, administrada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB), e a CET, comandada pelo governo Fernando Haddad (PT), estão negociando uma integração das câmeras dos radares aos sistemas da Polícia Militar e da Polícia Civil. As tratativas estão "avançadas", segundo o governo estadual.
Pouca gente sabe, mas os radares não captam só a placa do carro que excede os limites de velocidade nas vias. Ele capta todas as placas, e pode armazenar o registro de todos os veículos que cruzam suas lentes.
A ideia do governo é ter acesso, instantaneamente, a esse bando de dados dinâmico. Assim, quando alguém ligar para o 190 para se queixar do roubo ou furto de um automóvel, a placa do carro levado pelos bandidos será lançada nesse sistema. Se o carro passar por qualquer radar da cidade, poderá ser localizado.
O governo do Estado espera, com a medida, ressuscitar o programa Detecta --uma promessa de campanha do governador Alckmin que vendeu a ideia de um monitoramento eletrônico da cidade, em que atitudes suspeitas flagradas por câmeras de segurança seriam detectadas por um programa de computador.
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "o sistema Detecta conta com 278 câmeras na área urbana da Capital". Parte dos equipamentos faz parte de um programa piloto desenvolvido na região do Morumbi, zona oeste.
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