Na reta final, Marta e Doria viram alvo de rivais
Acusações de má-fé, ignorância, além de insinuações sobre corrupção fizeram parte do enredo do programa. Até mesmo o candidato do PRB, Celso Russomanno, que em debates anteriores adotou uma estratégia de não entrar em confronto com os rivais, partiu para o ataque contra Marta.
"Enquanto eu estava nos aeroportos defendendo o direito dos consumidores, você estava em Paris dizendo para a população 'relaxar e gozar'", afirmou o candidato ao rebater uma acusação da peemedebista de que deixou de pagar funcionários de um bar em Brasília em que era sócio. O candidato negou e ameaçou entrar com um processo na Justiça contra Marta.
O enfrentamento ocorre após Russomanno cair quatro pontos na última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, e perder a liderança isolada na corrida eleitoral.
Marta também foi alvo de Fernando Haddad (PT), que disputa com a senadora o voto na periferia da cidade, tradicional reduto petista. As críticas foram em relação à gestão de Marta na Prefeitura, da qual Haddad fez parte. Quando teve chance, Marta acusou o adversário de má-fé e citou promessa de campanha não cumprida pelo petista de construir 20 unidades do Centro Educacional Unificado (CEUs), bandeira da gestão da ex-petista.
Haddad também questionou Marta sobre sua mudança de posicionamento em relação ao programa de inspeção veicular na capital, insinuando que a proposta de restabelecer a empresa que geria o serviço, a Controlar, interessava ao hoje ministro Gilberto Kassab. "A inspeção será gratuita, opcional, faz quem quer e depois desconta no IPTU", respondeu a peemedebista.
Pressão
Com 2% na última pesquisa, Major Olímpio (SD) insinuou pressão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) contra sua candidatura. Alckmin é o principal patrocinador da candidatura de João Doria (PSDB).
Ao questionar o tucano sobre ação do Ministério Público Eleitoral, que apura possível troca de cargos no governo por apoio à coligação do tucano, o candidato do Solidariedade disse "não ter preço". "Meu partido foi pressionado. Eu tenho um recado para você e para o governador Geraldo Alckmin. Eu não tenho preço", disse Olímpio.
"Nós temos muitos partidos no governo. O PRB tem secretaria, o Solidariedade tem secretaria, partidos que têm candidatos. Isso é desculpa esfarrapada. Ele está tentando provocar, mas eu não sou candidato", respondeu Alckmin da plateia, de onde acompanhava o debate.
Doria ainda foi alvo de Luiza Erundina (PSOL), que acusou o tucano de agir por interesse de empresas ao propor a privatização de bens públicos. "É incrível que você afirme que é um gestor e não é político. Isso é ignorância", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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