Redes de hotéis se unem a sites de locação
Este ano, o Airbnb deu o primeiro passo nessa direção, ao comprar a canadense Luxury Retreats, por US$ 300 milhões, e já está de olho em sites brasileiros. Segundo fontes do setor, a empresa estaria rondando a Mahnai, a maior nacional, que, por sua vez, está expandindo para o exterior desde que recebeu aporte de um investidor-anjo.
Hoje, o Airbnb, o mais famoso dos sites de locação, tem 65 mil propriedades espalhadas pelo mundo, mas segue um conceito mais democrático. O cliente pode alugar, por exemplo, até um quarto dentro de um apartamento.
"Sempre foi possível locar até um castelo", diz Amnon Armoni, coordenador do MBA de Gestão Estratégica de Negócios da Fundação Armando Álvares Penteado. "Só que agora ficou mais fácil, basta entrar na web." Antes, era necessário ter os contatos certos. "O luxo sempre foi baseado no tripé tradição, exclusividade e qualidade. Agora há mais um item importante, a inovação", diz o professor.
O crescimento das empresas nacionais na web facilita a vida dos brasileiros que viajam para o exterior à medida que diminui a burocracia e a insegurança com contratos em outro idioma. "Já me decepcionei com um aluguel na Suíça. O apartamento era meio sujo e deu trabalho trocar", diz o arquiteto Luiz Lacerda Soares Alcide, de 41 anos, que recentemente alugou pela primeira vez uma casa em Mykonos por um site especializado em imóveis de luxo. "Lá existia uma central que resolvia todos os nossos pedidos e problemas." A Exclusive e a Mahnai possuem uma equipe de profissionais variada para atender os hóspedes, que inclui advogado e investidores, entre outros especialistas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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