Marun: aliados estudam requerimento para impedir prorrogação de debates na CCJ
Marun afirmou que espera que os debates invadam a madrugada, mas não sejam suspensos enquanto todos os inscritos não terminarem de falar.
Com isso, o objetivo da tropa de choque do governo é conseguir colocar o tema em votação amanhã. Assim, o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) poderia ser analisado pelo plenário já na sexta-feira, 14. "Não vamos nos submeter a nenhuma manobra", disse Marun.
Apesar da pressa da base do governo, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), sinalizou que vai suspender a sessão até o fim da noite e reiniciar os trabalhos na manhã desta quinta. Pelo regimento, todos os membros e seus respectivos suplentes podem falar por até 15 minutos. Outros 40 deputados não membros da comissão (20 favoráveis à denúncia e 20 contrários) também têm direito à fala, por até 10 minutos.
A tensão entre CCJ e base aliada começou logo cedo, no início da sessão de debates. Ainda no começo do dia, governistas anunciaram que tinham pronto o pedido para encerrar a discussão e que estavam dispostos a fazer uso do mecanismo para abreviar a fase. Esse tipo de requerimento pode ser apresentado a partir do 10º discurso na comissão.
Em resposta, Pacheco mandou um recado dizendo que não receberia o requerimento de encerramento da discussão da sessão de debates. Segundo apurou a reportagem, o peemedebista enfatizou que o pedido seria compreendido como uma quebra de acordo e ameaçou encerrar a sessão desta quarta-feira, retomando os trabalhos só no dia seguinte.
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