Bando que levou pânico à Rocinha tenta invadir favela do Caju
Sete pessoas morreram, 13 foram presas, e 14 fuzis foram apreendidos durante a ação. Mesmo após encerrado o confronto, policiais do Choque permaneceram na região durante todo o dia.
De acordo com informações da Polícia Militar, o Batalhão de Choque foi acionado para dar apoio aos policiais da UPP às 2h da manhã. Os dois bandos são os mesmos que levaram pânico à favela da Rocinha em setembro. Com a chegada dos PMs, o confronto passou a ser entre os criminosos e policiais.
"Quando chegamos ao Caju já estava acontecendo um confronto entre os traficantes. Uma criança de seis anos havia sido baleada de raspão no braço e já tinha sido encaminhada ao Hospital Souza Aguiar", afirmou o coronel Mauro Flies, comandante do Batalhão de Choque, em entrevista coletiva.
No fim da ação, os policiais informaram ter encontrado sete homens baleados na favela. Eles foram encaminhados ao Souza Aguiar, onde já teriam chegado sem vida. Não se sabe ainda se os mortos foram atingidos na ação da Polícia ou durante o confronto entre as gangues rivais. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios na Capital. A DH ouviu ontem os depoimentos dos PMs envolvidos na operação. As armas que usaram no confronto foram encaminhadas à perícia.
Treze pessoas foram presas na região ao longo do dia. A ação da PM também fez uma grande apreensão de armas. Ainda de madrugada, sete fuzis foram encontrados na favela, junto a 37 carregadores das armas, 790 munições de diversos calibres, quatro granadas, dois radiocomunicadores e coletes balísticos - o número não foi informado. Mais tarde, outros sete fuzis e duas pistolas foram encontrados no Caju. Também foi apreendida uma quantidade não divulgada de drogas.
Segundo a Polícia Militar, com a apreensão deste sábado, já chega a 354 o total de fuzis apreendidos no Rio somente este ano.
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