"Na Câmara, não passa nenhuma criação de imposto", diz Maia em recado a Temer
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na noite desta quarta-feira (21) que nenhuma proposta de aumento de impostos tem chances de ser aprovada na Casa no momento. Em um recado ao presidente Michel Temer (MDB), o deputado fluminense afirmou que é preciso pensar em reduzir despesas e que um dos caminhos seria reduzir o número dos ministérios.
"Aqui na Câmara não passa nenhuma criação de imposto. Se alguns pensam num aumento de receita, a gente pode tratar de redução de despesa. Podemos começar reduzindo o número de ministérios, pode ser um caminho para reduzir despesas", declarou Maia em conversa com jornalistas, em uma referência indireta à decisão de Temer de criar um Ministério da Segurança Pública.
Leia também:
- Maia fala em "desrespeito" e diz que prioridades do governo não serão pauta da Câmara
- Eunício: relação com Planalto é boa, mas Senado não é puxadinho de outro Poder
- Marun faz mea culpa e diz que "mal entendido" com Maia está superado
O presidente da Câmara voltou a afirmar que Temer sugeriu, em conversa no último fim de semana no Rio, a criação de um imposto para bancar gastos com segurança pública. Ele disse ter explicado ao presidente que não há como aprovar isso, pois, se votar por projeto de lei, a medida só valeria para 2019 e, por emenda constitucional, não é possível, em razão do decreto de intervenção federal no Estado do Rio.
Maia admitiu que, pela impossibilidade de se votar emendas constitucionais em razão do decreto, a reforma da Previdência deve ficar para o próximo governo, que tomará posse em janeiro de 2019. Para ele, só seria possível votar a matéria em novembro, após as eleições de outubro, se o próximo presidente da República eleito defender a matéria e trabalhar pela sua aprovação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.