Na mesma ação que prendeu Yunes, PF leva sócio da Rodrimar para a detenção
As ordens de custódia são do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal no âmbito do inquérito que apura o Decreto dos Portos. O presidente Michel Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. A PF também vasculha a sede da Rodrimar, em Santos.
José Yunes é amigo de Temer há mais de 50 anos. O empresário foi assessor do emedebista na Presidência - e pediu demissão do cargo após a revelação do conteúdo da delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho.
O empresário também foi citado na delação do doleiro Lúcio Funaro, que afirmou que José Yunes era um dos operadores de Michel Temer.
A Polícia Federal informou que por determinação do STF "não se manifestará a respeito das diligências realizadas na presente data".
Defesas
O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende Yunes, divulgou nota para comentar a prisão do seu cliente. "É inaceitável a prisão de um advogado com mais de 50 anos de advocacia, que sempre que intimidado ou mesmo espontaneamente compareceu à todos os atos para colaborar. Essa prisão ilegal é uma violência contra José Yunes e contra a cidadania", escreveu.
A reportagem fez contato com a defesa de Antonio Celso Grecco, mas ainda não obteve resposta. O espaço está aberto para manifestação.
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