Topo

Jefferson, Paulinho e Força Sindical divulgam nota sobre operação da PF

São Paulo

30/05/2018 14h56

A Direção Nacional do PTB afirmou nesta quarta-feira, 30, que jamais participou de quaisquer negociações espúrias no Ministério do Trabalho e declara que, se for comprovado na Justiça o envolvimento de petebistas no referido esquema investigado pela Polícia Federal, os culpados, deverão assumir suas responsabilidades perante a sociedade. A nota refere-se à Operação Registro Espúrio, da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 30, que investiga suposto esquema de concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

"O PTB reitera apoio ao trabalho da Polícia Federal - ontem, hoje e sempre -, em especial neste grave momento da vida nacional", diz o presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson, em nota.

Também em nota, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SDD) diz que é o maior defensor da pauta trabalhista no Congresso Nacional, alega que já foi investigado em diversas oportunidades e sempre conseguiu provar que as denúncias foram fruto de pessoas incomodadas com sua atuação na defesa do trabalhador. "A citação do deputado na Operação Registro Espúrio, deflagrada hoje pela Polícia Federal, não possui nenhum fundamento senão criminalizar o movimento sindical como um todo. O deputado desconhece em absoluto os fatos investigados e esclarece que o Partido Solidariedade não é o responsável pelas indicações no Ministério do Trabalho", diz a nota, destacando que Paulinho continua à disposição das autoridades, confiando plenamente no trabalho da justiça para o completo esclarecimento dos fatos.

A Força Sindical disse, em nota assinada pelo secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna, que a operação da Polícia Federal nas dependências da central objetivou a busca e apreensão de documentos, o que a entidade disponibilizou, sem qualquer restrição, e o que mais se fizer necessário para o cumprimento da ordem legal. "A Força Sindical, que representa dois mil sindicatos em todo o Brasil e 13 milhões de trabalhadores, sempre esteve à frente da luta nas grandes conquistas trabalhistas, e está à disposição para quaisquer novos esclarecimentos. Vale lembrar que ontem a Organização Internacional do Trabalho - OIT acatou a denúncia, assinada pelas seis maiores centrais sindicais, que acusa o Brasil de promover uma reforma trabalhista que penaliza os trabalhadores e viola direitos, além de perseguir os sindicatos como forma de desmontar o movimento sindical", diz Juruna na nota, emendando: "Não vamos permitir que criminalizem o movimento sindical como forma de enfraquecer a luta dos trabalhadores. E ressaltamos, ainda, que continuamos a apoiar as legítimas greves dos caminhoneiros e petroleiros."