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Alckmin minimiza pesquisas e enaltece alianças por tempo de rádio e TV

Renan Truffi

Brasília

04/07/2018 11h45

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, minimizou mais uma vez, nesta quarta-feira, 4, os resultados das pesquisas eleitorais. Diante de representantes da indústria, o tucano tentou mostrar otimismo e procurou enaltecer suas alianças partidárias, que devem garantir maior tempo em propaganda de rádio e televisão durante a campanha eleitoral.

O desempenho de Alckmin nas pesquisas eleitorais tem incomodado parte do tucanato. Levantamento Ibope divulgado na semana passada indica o tucano com 6% das intenções de voto no cenário sem Luiz Inácio Lula da Silva e com apenas 4% no pesquisa com o ex-presidente petista.

"Vou ganhar a eleição para mudar esse País, a eleição só vai começar depois do horário de rádio e televisão, aí sim o voto se define", disse. "Não tenho menor preocupação neste momento com (resultado) de pesquisa eleitoral; campanha não começou. Nenhum pré-candidato tem (aliança) com dois partidos. Nós já temos (acordo) bem encaminhado com cincop partidos, o que nos dá 20% do tempo de rádio e televisão", destacou.

As declarações de Alckmin foram dadas durante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI). O encontro, chamado "Diálogo da Indústria com os candidatos à Presidência da República", tem como objetivo apresentar aos presidenciáveis propostas do setor para as eleições deste ano.

O pré-candidato do PSDB também criticou, sem fazer referências diretas a outros pré-candidatos, o que chamou de "novo" na política. "Todo mundo quer o novo (na política), o novo é a idade? é ter 30 anos? É nunca ter disputado uma eleição? Não ter nenhuma experiência? O novo no Brasil é defender o interesse coletivo. Quero ser presidente para mudar para recuperar o coletivo", afirmou.

Setor de energia

Em coletiva de imprensa, após discursar para representantes da indústria, Alckmin também foi questionado sobre iniciativas que pretende adotar para o setor de energia. "Precisamos trazer investimento para o setor de energia. O que eu defendo: privatização com bom modelo discutido com sociedade e o Parlamento", disse.