Em 3º bloco de debate, candidatos falam de imigração, emprego e reforma política
Assim como no bloco anterior, o PT virou alvo do candidato do MDB, Henrique Meirelles. Para ele, o quadro de desemprego no País foi resultado de uma série de "equívocos" do governo Dilma Rousseff e do PT. Ele repetiu sua promessa de criar 10 milhões de novos empregos em quatro anos e retomar obras paralisadas.
Respondendo a uma pergunta sobre migração, Fernando Haddad (PT) prometeu ampliar para todo o território nacional leis que regulamentem o acolhimento de imigrantes. "Os países que optarem por violência colheram violência", disse, defendendo que o Brasil precisava escolher a "paz".
Ciro Gomes (PDT) abriu mão de declarações ácidas e, após ter elogiado Marina Silva (Rede) no bloco anterior, também teceu elogios para Guilherme Boulos (PSOL). Ao falar sobre urbanização, o pedetista disse que o adversário é "especialista" no assunto e está correto ao avaliar que há mais imóveis vazios nas cidades do que pessoas que precisam de uma moradia.
Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu uma reforma política com voto distrital misto e facultativo. Tendo oportunidade de repetir uma frase em latim que significa "suprima a causa que o efeito cessa", o tucano prometeu promover as reformas política, tributária, previdenciária e de Estado logo no começo de um eventual governo. "Será que é possível aprovar a reforma política? Eu entendo que sim."
Sendo questionado sobre segurança pública, Alvaro Dias (Podemos) defendeu investimento no monitoramento de fronteiras e atacou o governo Michel Temer por dizer que "não tem dinheiro para nada" na segurança pública. "O bandido no Brasil tem que voltar a ter medo da lei", pontuou, prometendo boa remuneração a policiais. "Dinheiro do orçamento que não for aplicado em segurança pública, deve ser responsabilidade do presidente."
No mesmo bloco, Marina Silva (Rede) prometeu punir o feminicídio e fiscalização do Ministério do Trabalho contra salários desiguais entre mulheres e homens. A presidenciável também assumiu o compromisso de abrir 2 milhões de novas vagas em creches para que mães possam trabalhar. Boulos, por sua vez, disse que é preciso cassar o registro de empresas que usam trabalho infantil e revogar, através de consulta popular, a reforma trabalhista feita pelo governo Michel Temer.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.