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"Tivemos um pleito, no 2º turno, de uma tranquilidade memorável", diz Jungmann

Fabio Serapião

Brasília

28/10/2018 18h41

O ministro da Segurança Pública Raul Jungmann afirmou que a "tempestade de fake news" vista no 1º turno não se repetiu neste domingo, 28, e classificou o clima do 2º turno como de "tranquilidade memorável". A fala do ministro foi durante divulgação do balanço de ocorrências realizado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Segundo Jungmann, uma comparação entre os dados do 1º e 2º turno contabilizados pela Polícia Federal revela que houve uma queda de 90% no número de ocorrências. De acordo com os dados divulgados pelo ministro, foram registradas cerca de 500 ocorrências, entre inquéritos instaurados e termos circunstanciados assinados. No 2º turno, por sua vez, até às 17h, a PF registrou 9 inquéritos e 39 termos circunstanciados.

Jungmann ainda citou os dados do CICCN, que organiza todos dados sobre ocorrência relacionadas a segurança pública durante o pleito. No 1º turno, segundo o CICCN, foram 3.251 ocorrência registradas enquanto no 2º turno foram 1.002 até as 17h.

Sobre as fake news, Jungmann afirmou que o fato de a PF ter investigado e encontrado os responsáveis pela divulgação de vídeos e mensagens que colocavam em xeque o sistema de urnas eletrônicas fez com que o número de casos caísse drasticamente.

"Aquela tempestade, aquele grande movimento de fake news trazendo fraude, que na verdade é inexistente, do sistema eletrônico praticamente deixou de existir. Nossa mensagem de que não há anonimato nas redes sociais chegou aqueles que de má-fé estava procurando criar embaraços e desfazer credibilidade do sistema e da urna eleitoral", afirmou o ministro.

A procuradora-geral da República Raquel Dodge também afirmou que o 2º turno transcorre de forma bem mais tranquila que o primeiro. "A quantidade de registro de incidentes durante a votação é de um número correspondente a 10% se comparado ao primeiro turno. O que significa que todos puderam exercer seu direto de voto da forma mais tranquila", disse ela.

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, por sua vez, citou o trabalho de conscientização realizado no 1º turno em que a PF investigou e encontrou todos que quebraram o sigilo do voto ou publicaram ataques contra o sistema eletrônico de votação.

"O trabalho realizado no 1º turno de conscientização do cidadão foi essencial para mostrar que voto é inviolável e que estado é capaz de chegar em todos que cometem crime eleitoral", disse.