Bolsonaro comparece a culto na igreja de Malafaia, no Rio
Ao apresentar Bolsonaro aos fiéis, Malafaia relatou que quando ouviu do então deputado federal que seria candidato a presidente, em 2013, pensou: "ele pirou". Quando Bolsonaro tomou o microfone, os fiéis em coro gritaram "glória". Ele agradeceu a Deus, que "operou milagre em Juiz de Fora", referindo-se ao fato de ter sobrevivido à facada de que foi vítima durante ato de campanha na cidade mineira, em 6 de setembro. Depois relembrou o casamento celebrado por Malafaia e disse ter chorado muito naquela ocasião. Também chorou ao saber o resultado da eleição, contou.
Sobre a eleição, afirmou que Malafaia não foi o único que duvidou de sua candidatura a presidente. "Também achei que pirei naquele momento", brincou. "Eu tinha tudo para não chegar: sem fundo partidário, sem (tempo de) televisão, (alvo de) calúnias, mas eu fui em João 8:32 e escolhi meu slogan: 'Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'. Uma pessoa importante falou que com esse slogan eu perderia a eleição. Eu disse: 'Então vou perder'".
Bolsonaro afirmou ainda ter "certeza de que não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos" e que "podem esperar de mim uma pessoa comprometida com os valores da família cristã". "Peço que continuem orando para que, além de ter uma boa equipe, tenhamos boas ideias para fazer esse povo feliz."
Em seguida, Malafaia retomou o microfone e por mais sete minutos fez elogios ao presidente eleito. "Deus vai te dar sabedoria, graça e saúde para mudar a história desse País", afirmou, enquanto os fiéis oravam, numa espécie de transe.
O pastor afirmou ainda que os brasileiros não devem esperar que "em três, quatro meses as coisas vão estar todas resolvidas", mas que o futuro é promissor. "Nós não estamos votando em alguém para Deus. O Estado é laico e tem que ser, mas o povo tem religião. Sem imprensa livre não tem democracia, mas cada celular hoje é uma emissora de televisão. Acabou o monopólio da imprensa", afirmou.
Ao final, o presidente eleito reuniu-se em particular com Malafaia durante 25 minutos. Na saída, tirou parte do corpo pela janela do jipe da Polícia Federal e acenou para o público, que o aplaudiu ao coro de "mito, mito".
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