Suzane Richthofen é detida durante saída temporária, mas é liberada novamente
Fabiana Cambricoli
São Paulo
23/12/2018 18h41
A detenta, condenada a 39 anos de prisão por assassinar os pais, em 2002, foi reconduzida ao presídio pelos policiais e, de lá, seguiu para uma audiência com o juiz de plantão para a análise da situação.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), após a realização da audiência, "foi reestabelecido o benefício da saída temporária" para a detenta.
Desde 2015, Suzane cumpre pena em regime semiaberto. Nele, ela tem a possibilidade de trabalhar e estudar fora da prisão, além de cinco saídas anuais.
No ano passado, a Defensoria Pública, que representa a condenada, entrou com o pedido de progressão para o regime aberto, pelo qual a detenta cumpriria o resto do tempo da prisão em casa, mas a Justiça negou a solicitação, em setembro deste ano, após parecer do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) indicar que a presa ainda não reunia condições para voltar ao convívio social.
Segundo o parecer, exames psicológicos demonstraram que Suzane tem personalidade egocêntrica, narcisista e influenciável por condutas violentas. Com base nos testes, a promotoria criminal recomendou que a detenta fosse mantida presa, ainda que em regime prisional mais brando.