Defesa Civil suspende buscas diante de risco de rompimento de uma 2ª barragem
A estimativa é que mais de 1500 pessoas tenham sido retiradas da área de risco. Na faculdade ASA de Brumadinho, definida como posto de comando, parentes de funcionários da Vale aguardam a divulgação das primeiras listas de mortos, prometida para às 8h.
Os corpos estão sendo levados para um edifício próximo à UPA DE Brumadinho. Na UPA, estão também alguns dos feridos
O vendedor Gledson Alves aguarda notícias do primo Ramon Jr. Pinto, desaparecido. Ele próprio também teve que sair de casa porque há risco de que mais rejeitos desçam pelo Rio Paraopeba, que passa atrás de sua residência. Segundo ele, os rejeitos formaram uma barragem que impede a descida de água e mais lama, mas há risco de rompimento.
"A polícia passou de madrugada com ônibus e alto falantes pedindo para as pessoas saírem de casa, mas muita gente não quis sair", conta. O desempregado Fernando NInes Araujo, irmão de Peterson Ribeiro também aguarda informações. O irmão, contratado de uma terceirizada da Vale, estava trabalhando justamente na área da represa. "Para piorar, a prefeitura criou uma barreira que não deixa ninguém chegar perto", reclama. "Até para chegar no posto de atendimento está difícil", diz.
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