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Estudantes fazem protestos contra cortes na educação; veja locais

Protesto em defesa da educação pública e contra a Reforma da Previdência é realizado na praça da Republica, no centro de Belém - Paccó/FramePhoto/Estadão Conteúdo
Protesto em defesa da educação pública e contra a Reforma da Previdência é realizado na praça da Republica, no centro de Belém Imagem: Paccó/FramePhoto/Estadão Conteúdo

Felipe Cordeiro e Gabriel Wainer

13/08/2019 12h35

A União Nacional dos Estudantes (UNE) realiza hoje manifestações em todo o País para protestar contra os cortes na área da educação. Os estudantes defendem ainda a autonomia das universidades e são contrários ao programa Future-se, do Ministério da Educação (MEC). O projeto tem o objetivo de atrair investimentos privados para as instituições públicas e regulamentar a participação das organizações sociais na gestão.

"A UNE permanece vigilante. Nossas universidades pedem socorro, e só nossa luta organizada poderá dar resultados", afirmou, em nota, o presidente da UNE, Iago Montalvão.

De acordo com a UNE, o Future-se tem o objetivo de "sucatear para depois privatizar" a educação.

Às 10h30, os atos desta terça já eram o assunto mais comentado no Twitter Brasil com as hashtags #Tsunami13Agosto e #TsunamiDaEducação.

Autoridades e instituições ligadas ao tema se manifestaram sobre os protestos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) afirmou que o contingenciamento de R$ 348 milhões divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na semana passada "afetará a compra e a distribuição de centenas de livros didáticos que atenderiam crianças do ensino fundamental de todo o País".

Já a presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, afirmou que enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, não "arredarem o pé dos cortes e ataques ao povo" os estudantes não deixarão as ruas.

Intitulado "3º Grande Ato em Defesa da Educação", as manifestações ocorrem, segundo a UNE, em mais de 150 cidades dos 26 Estados e no Distrito Federal. Os dois primeiros protestos foram nos dias 15 e 30 de maio.

Veja abaixo onde ocorrem os atos de estudantes nas capitais brasileiras, em 13 de agosto (horários locais)

Região Norte

Acre: Praça da Revolução, Rio Branco, às 16 horas

Amazonas: Praça da Saudade, Manaus, às 15 horas

Amapá: Praça da Bandeira, Macapá, às 13 horas

Pará: Praça da República, Belém, às 8 horas

Rondônia: Praça Três Caixas D'Água, Porto Velho, às 16 horas

Roraima: Praça do Centro Cívico, Boa Vista, às 16 horas

Tocantins: Praça dos Girassóis, Palmas, às 9 horas

Nordeste

Alagoas: Centro de Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), Maceió, às 8 horas

Bahia: Praça do Campo Grande, Salvador, às 9 horas

Ceará: Praça da Gentilândia, Fortaleza, às 8 horas

Maranhão: Praça Deodoro, São Luís, às 15 horas

Paraíba: Liceu Paraibano, João Pessoa, às 14 horas

Pernambuco: Rua Aurora, Recife, às 14 horas

Piauí: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Teresina, às 8 horas

Rio Grande do Norte: Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) Central, Natal, às 14h30

Sergipe: Praça General Valadão, Aracaju, às 15 horas

Sudeste

Espírito Santo: Teatro Universitário, Vitória, às 16 horas

Minas Gerais: Praça da Assembleia Legislativa, Belo Horizonte, às 16 horas

Rio de Janeiro: Largo da Candelária, Rio de Janeiro, às 15 horas

São Paulo: Museu de Arte de São Paulo (Masp), São Paulo, às 15 horas

Sul

Paraná: Praça Santos Andrade, Curitiba, às 18 horas

Rio Grande do Sul: Esquina Democrática, Porto Alegre, às 18 horas

Santa Catarina: Largo da Catedral, Florianópolis, às 16 horas

Centro-Oeste

Distrito Federal: Museu da República, Brasília, às 9 horas

Goiás: Praça Universitária, Goiânia, às 15 horas