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Em repouso após vasectomia, Bolsonaro recebe ministros, mas não Onyx

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni - ADRIANO MACHADO
Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Imagem: ADRIANO MACHADO

Julia Lindner e Mateus Vargas

Brasília

31/01/2020 13h57

Em repouso após passar por procedimento de vasectomia, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), manteve reuniões com aliados no Palácio da Alvorada na manhã de hoje. Ele recebeu os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Jorge Oliveira (Secretaria-Geral). Ao deixar o local, Heleno respondeu que a condição de saúde do presidente "está ótima".

Embora já esteja em Brasília, depois de antecipar retorno de férias nos Estados Unidos, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), ainda não esteve com Bolsonaro.

Ao G1, o ministro disse que o encontro com o presidente poderia ocorrer entre hoje e amanhã.

Onyx afirmou ainda que não considera deixar o governo Bolsonaro. "Vou ver se ele me recebe hoje ou amanhã, e com tranquilidade a gente vai conversar e resolver todas essas questões", disse.

Crise

O ministro antecipou o retorno das férias ao Brasil devido à crise que resultou na demissão de Vicente Santini, ex-secretário-executivo de Onyx, e ao esvaziamento da Casa Civil.

No Planalto, segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, as informações são de que o presidente não pretende receber o ministro nesta sexta. A justificativa seria que ele precisa manter o repouso.

"Nós tivemos um episódio bem localizado, que já está resolvido. Agora é sentar, ouvir do presidente o que ele deseja da gente e dar sequência", disse Onyx.

Onyx seguiu do aeroporto de Brasília para a sua residência. Depois foi ao Palácio do Planalto, onde já teve conversa com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. Eles devem voltar a se reunir à tarde.

Heleno não detalhou a conversa que teve com Onyx. "Nós somos companheiros de equipe".

Segundo o ministro do GSI, Bolsonaro está com a saúde "ótima", mas não deve ir hoje ao Palácio do Planalto. "Daqui para frente, vida normal", afirmou.