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Ação judicial pode atrasar imunização de professores em SP

Sindicato alega que "não há justificativa que seja aceitável para que a vacinação dos professores não seja universalizada" - Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Sindicato alega que "não há justificativa que seja aceitável para que a vacinação dos professores não seja universalizada" Imagem: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Renata Cafardo

01/04/2021 08h02

O sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo (Apeoesp) entrou com pedido na Justiça para que todos os docentes sejam vacinados no Estado. O governo paulista anunciou que os professores e funcionários de escolas públicas e particulares acima de 47 anos começariam a ser imunizados no dia 12, numa primeira etapa. A contestação judicial pode atrasar o início ou até impedir a vacinação.

No pedido de liminar, o sindicato pede "isonomia" e diz que "não há justificativa que seja aceitável para que a vacinação dos professores não seja universalizada". Afirma ainda que as aulas não podem ser retornadas sem que isso seja atendido. O pleito pela vacinação de professores era um pedido do próprio sindicato e o governo incluiu a categoria mesmo com limitação de doses e sem ter completado a imunização dos idosos até 60 anos, considerados prioritários. Para o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, a ação judicial é "absolutamente irresponsável".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.