Topo

Esse conteúdo é antigo

Doria: Brasil se coloca ao lado de ditaduras ao não assinar carta da OEA

Governador de São Paulo, João Doria - Divulgação/Governo de São Pauç
Governador de São Paulo, João Doria Imagem: Divulgação/Governo de São Pauç

Matheus de Souza

São Paulo

26/02/2022 18h29Atualizada em 26/02/2022 20h09

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), criticou a decisão do Brasil de não assinar a declaração da OEA (Organização dos Estados Americanos) repreendendo a ação militar russa contra a Ucrânia. O pré-candidato diz que ao não assinar o documento, o Brasil se colocou ao lado de ditaduras, e questionou se o Brasil "ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?"

"Ao não assinar carta da OEA condenando invasão russa à Ucrânia, Brasil fica ao lado de ditaduras como Cuba e Nicarágua, que também se recusaram a ratificar o documento. 500 brasileiros esperam por ajuda na Ucrânia. Este governo ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?", publicou o dirigente paulista em suas redes sociais hoje.

Segundo o jornal O Globo, apesar de ter votado a favor da condenação da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não apoiou, ontem, uma declaração da OEA criticando os ataques russos à Ucrânia.O documento também não foi assinado pela Argentina, Bolívia e Nicarágua, diz o jornal.

Entre os motivos para o Brasil não ter assinado o documento, disse fonte ao jornal, estava o fato de a Ucrânia ficar no continente europeu, e não nas Américas, e a defesa do embaixador brasileiro Otávio Brandelli no Conselho de Segurança da ONU, que argumentou pela retomada do diálogo para resolução do conflito no leste europeu.