Especialistas da OMS começam a discutir declaração sobre fim da crise da covid
Especialistas em saúde pública da OMS (Organização Mundial da Saúde) começaram a discutir como e quando encerrar a crise global do novo coronavírus, explorando o que seria um marco importante mais de dois anos após o surgimento do vírus. Segundo reportagem da Al Jazeera, a OMS disse que atualmente não está considerando tal declaração.
Embora os casos tenham caído em muitos lugares, as mortes aumentaram em Hong Kong, e esta semana a China registrou mais de mil novos casos diários pela primeira vez em dois anos.
A China ordenou o confinamento em Changchun, uma cidade de 9 milhões de habitantes no nordeste do país, em uma resposta aos contágios na zona. Os moradores são obrigados a ficar em casa e passar por três rodadas de testes em massa para o coronavírus, enquanto negócios não essenciais estão fechados e o transporte é suspenso, de acordo com a Associated Press.
A China relatou outros 397 casos transmitidos localmente em todo o país na sexta-feira (11), incluindo 98 na província de Jilin, onde Changchun está localizada.
O ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach, disse que o impacto do covid-19 no país atingiu um nível "crítico" depois que o número de infecções subiu para um recorde nesta semana.
"Estamos em uma situação que eu gostaria de descrever como crítica", disse Lauterbach na coletiva de imprensa semanal sobre coronavírus em Berlim nesta sexta, segundo a Deutsche Welle. "Temos números de casos fortemente crescentes novamente. Eu continuo lendo que a variante Ômicron é uma variante mais suave, mas isso só é verdade até certo ponto", afirmou.
Apesar de planejar relaxar ainda mais as regras pela covid-19, a Alemanha registrou um número recorde de infecções em 24 horas na quinta-feira e um número quase tão alto, 252.836 casos, nesta sexta.
Já o Conselho Europeu aprovou prorrogar por um ano o regulamento que estabelece que o certificado digital para Covid-19 da UE, até 30 de junho de 2023. Segundo comunicado, a medida também introduz outras alterações direcionadas para estender a gama de testes de antígeno autorizados e permitir que os certificados de vacinação sejam emitidos para pessoas que participam de ensaios clínicos.
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