Ipem/SP reprova 27% de produtos hospitalares de laboratórios no interior
O porcentual de produtos reprovados é 10% maior do que em 2021, quando a mesma avaliação reprovou 17% dos materiais analisados. As duas operações avaliaram os mesmos laboratórios - com exceção de Campinas, que consta apenas na deste ano. De acordo com o superintendente do Ipem/SP, Ricardo Camargo, uma das explicações para esse número está na profundidade das verificações realizadas: recebemos muitas denúncias por meio da Ouvidoria sobre produtos de uso hospitalar, também utilizados em clínicas e residências. Devido a isso, as equipes de fiscalização foram mais a fundo na verificação desses itens e constatamos, em laboratórios do instituto, as irregularidades.
O instituto avaliou lençóis hospitalares descartáveis, água oxigenada, algodão, máscara cirúrgica, atadura, esparadrapo, gel antisséptico, compressa de gaze, álcool em gel, luva de vinil, toalhas de papel. Na capital paulista, todos os materiais foram aprovados. Em laboratórios de Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos, as compressas de gaze continham irregularidades. Na última cidade, o Ipem também reprovou a compressa de campo operatório - material utilizado para absorver sangue e fluidos corporais durante cirurgias.
A quantidade de laboratórios avaliados em cada uma das cidades foi: oito em São Paulo capital, cinco em Ribeirão Preto e quatro em São Carlos, Bauru e Campinas.
Depois dessa vistoria, os laboratórios terão dez dias para regularizar seus produtos, sob pena de serem multados. As penalidades impostas pelo Ipem podem custar até R$ 1,5 milhão às empresas vistoriadas que não cumprirem as deliberações do Instituto de Pesos e Medidas do Estado.
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