Topo

Esse conteúdo é antigo

No 1º de maio, líder da Força Sindical é vaiado por agradecer a Tarcísio

O ato de 1° de maio foi realizado no Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista - Reprodução/Redes Sociais
O ato de 1° de maio foi realizado no Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Bruno Luiz e Isadora Duarte

São Paulo

01/05/2023 15h01

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, conhecido como Juruna, foi fortemente vaiado pelos filiados a sindicatos e manifestantes partidários durante o ato de 1º de maio em São Paulo.

Juruna agradeceu ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pela concessão do espaço para a realização do evento das centrais sindicais no Vale do Anhangabaú. A fala foi respondida pelo público por vaias e gritos de que o espaço é público.

Após ser vaiado, Juruna defendeu o diálogo com os governantes eleitos. "Democracia dialoga, se constrói. Na posição de defesa dos trabalhadores nos cabe dialogar com quem foi eleito", afirmou.

A organização do evento convidou Tarcísio para participar do ato, o que não foi bem recebido por parte das lideranças sindicais. Tarcísio está na Agrishow, em Ribeirão Preto, nesta segunda-feira.

No palco, dirigentes partidários afirmaram que o governador não é bem-vindo no evento. O público presente aguardava a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto as lideranças sindicais se revezam nos discursos no palco.

Além do presidente, devem participar do ato unificado os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Previdência Social, Carlos Lupi, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffman, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

O ato unificado de 1º de maio é organizado pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical Classe Trabalhadora, CSB, Nova Central e Pública.