Sai Moraes, entra Mendonça: veja como fica a composição do TSE
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça assumiu uma cadeira efetiva no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na segunda-feira (3). Ele era juiz substituto da Corte eleitoral desde abril e assume o posto titular com a saída do ministro do STF Alexandre de Moraes, que também deixou a presidência do colegiado — agora ocupada pela ministra do STF, Cármen Lúcia.
O TSE é formado por 7 juízes: 3 integrantes do STF, 2 membros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e 2 juristas eleitos pelos advogados. Além dos titulares, há um juiz substituto para cada uma das cadeiras. O mandato é de dois anos, prorrogáveis por mais dois.
Assim ficou a composição da Corte máxima da Justiça Eleitoral após as mudanças desta segunda:
STF
- Cármen Lúcia;
- Kassio Nunes Marques;
- André Mendonça.
STJ
- Raul Araújo Filho;
- Isabel Diniz Gallotti Rodrigues.
Juristas
- André Ramos Tavares;
- Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto.
A presidência e vice do colegiado são ocupadas somente pelos egressos do Supremo. E, a exemplo do que ocorre no STF, os postos são ocupados de maneira rotativa. Em 2026, ano das próximas eleições gerais, é previsto que Kassio Nunes Marques assuma a presidência do órgão. O vice será Mendonça.
Desta forma, a eleição presidencial de 2026 terá no comando da instância máxima da Justiça Eleitoral os dois ministros do Supremo indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo não participará do próximo pleito por estar inelegível, por decisão do mesmo TSE, até 2030.
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