Câmara italiana analisa texto sobre extradição de Battisti
ROMA, 31 MAR (ANSA) - A Câmara dos Deputados italiana acolheu nesta terça-feira (31) uma ordem do dia apresentada pelo partido Liga Norte que trata da extradição do ex-ativista Cesare Battisti, o qual vive no Brasil, mas foi condenado à prisão perpétua na Itália. O texto, que foi reformulado pelo governo, foi apresentado durante a análise de um projeto de lei sobre terrorismo. De acordo com o texto lido em plenário pelo subsecretário de Defesa Domenico Rossi, o Poder Executivo da Itália está "empenhado em tomar todas as medidas políticas necessárias para consentir a extradição de Battisti, levando em conta a colaboração existente com o Brasil". No dia 12 de março, Battisti ficou preso durante uma noite em São Paulo, após uma decisão da magistrada Adverci Rates Mendes de Abreu de expulsá-lo do Brasil, alegando que o italiano estava em situação irregular. De acordo com a juíza, a condenação do ex-ativista por crime doloso na Itália impede a concessão de visto pelo governo brasileiro. No entanto, seu advogado conseguiu um habeas corpus para libertar o italiano.
Membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, o ex-ativista foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana por "terrorismo" e envolvimento em quatro assassinatos. Ele viveu na França e fugiu quando teve sua extradição autorizada. Foi para o México e, em seguida, ao Brasil, onde foi preso em 2007. O Supremo Tribunal Federal (STF) também chegou a autorizar sua extradição, mas o ex-presidente Lula decidiu, no último dia de seu segundo mandato, mantê-lo no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, o ex-ativista foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana por "terrorismo" e envolvimento em quatro assassinatos. Ele viveu na França e fugiu quando teve sua extradição autorizada. Foi para o México e, em seguida, ao Brasil, onde foi preso em 2007. O Supremo Tribunal Federal (STF) também chegou a autorizar sua extradição, mas o ex-presidente Lula decidiu, no último dia de seu segundo mandato, mantê-lo no país. (ANSA)
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