Senador pede para Itália rever extradição de Pizzolato
BOLONHA, 30 ABR (ANSA) - O senador italiano Carlo Giovanardi, do partido Área Popular, pediu nesta quinta-feira (30) que o governo reveja a concessão da extradição ao Brasil do ex-diretor de Marketing do BB Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão. "Eu pelo ao governo para que, antes de 11 de maio, antes que seja concluído o processo de extradição, haja uma revisão", disse Giovanardi. O senador afirmou que é "incompreensível" que Pizzolato seja enviado ao Brasil, pois há precedentes de pedidos negados de extradição. No último dia 24 de abril, o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, deu um parecer favorável à extradição do ex-diretor do Banco do Brasil. Pizzolato, que possui também cidadania italiana, foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão, mas fugiu para a Itália com um passaporte falso. Ele acabou sendo detido em fevereiro de 2014, em Maranello, por sua documentação irregular.
Em fevereiro, a Corte de Cassação de Roma reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição do brasileiro.
Na primeira sentença, a extradição tinha sido negada sob argumento de que os presídios nacionais não têm condições de recebê-lo.
Com o parecer da Corte de Cassação, ficou a cargo do ministro da Justiça, Andrea Orlando, tomar a decisão final.
Pizzolato será colocado à disposição do governo brasileiro para retorno ao Brasil a partir do dia 11 de maio. Pizzolato deve descontar do total da pena o período que já permaneceu preso na Itália, de 11 meses. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em fevereiro, a Corte de Cassação de Roma reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição do brasileiro.
Na primeira sentença, a extradição tinha sido negada sob argumento de que os presídios nacionais não têm condições de recebê-lo.
Com o parecer da Corte de Cassação, ficou a cargo do ministro da Justiça, Andrea Orlando, tomar a decisão final.
Pizzolato será colocado à disposição do governo brasileiro para retorno ao Brasil a partir do dia 11 de maio. Pizzolato deve descontar do total da pena o período que já permaneceu preso na Itália, de 11 meses. (ANSA)
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