Mentor de ataques em Paris aceita extradição para França
BRUXELAS E ROMA, 24 MAR (ANSA) - O mentor dos atentados terroristas de Paris, o belga Salah Abdeslam, aceita ser extraditado da Bélgica para França, informou seu advogado, Sven Mary, após audiência realizada nesta quinta-feira (24).
Segundo Mary, Abdeslam afirmou que quer ir "o mais rápido possível" para Paris para assim poder "explicar por ele mesmo o que ocorreu". A decisão contradiz o que o mesmo representante legal havia afirmado após a detenção do jihadista. Na época, ele afirmou que colaboraria com a investigação, mas que não queria ser extraditado.
O atentado terrorista na França, em 13 de novembro, deixou 130 mortos e mais de 350 feridos - sendo um dos maiores ataques da história do país.
O advogado ainda informou que seu cliente "não tinha conhecimento" da série de atentados ocorridos em Bruxelas na última terça-feira (22) e que ele não conhecia os irmãos kamikazes da ação.
As investigações das autoridades belgas, no entanto, afirmam que o grupo que cometeu os ataques na capital do país eram da mesma célula que Abdeslam e que as digitais de Ibrahim el-Bakraoui foram encontradas no apartamento do terrorista preso na última semana na Bélgica.
Abdeslam não participou da audiência realizada hoje, mas é provável que participe da próxima, que definirá sua extradição ou não, que foi marcada para o dia 7 de abril.
- Novas informações de Bruxelas: A emissora pública belga "RTBF" informou que havia um segundo homem com Khalid el-Bakraoui, o kamikaze do metrô de Maelbeek. A sua identidade ainda não é conhecida e, segundo o canal, ele foi visto ao lado do suicida carregando uma grande bolsa. A informação foi obtida através das câmaras de segurança da estação, mas não foi confirmada pelas autoridades.
Já o jornal "Dernière Heure", afirmou que os irmãos el-Bakraoui tinham como objetivo atingir a central nuclear de Liége, mas a prisão de Abdeslam teria adiantado os planos e eles resolveram atacar pontos mais próximos.
O balanço de vítimas está em 31 mortos e 300 feridos. Segundo a ministra da Saúde da Bélgica, Maggie De Block, 61 pessoas que estão em hospitais estão "em graves condições". "Os ferimentos mais graves são as queimaduras causadas pela forte explosão e os causados por estilhaços de metal", ressaltou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Mary, Abdeslam afirmou que quer ir "o mais rápido possível" para Paris para assim poder "explicar por ele mesmo o que ocorreu". A decisão contradiz o que o mesmo representante legal havia afirmado após a detenção do jihadista. Na época, ele afirmou que colaboraria com a investigação, mas que não queria ser extraditado.
O atentado terrorista na França, em 13 de novembro, deixou 130 mortos e mais de 350 feridos - sendo um dos maiores ataques da história do país.
O advogado ainda informou que seu cliente "não tinha conhecimento" da série de atentados ocorridos em Bruxelas na última terça-feira (22) e que ele não conhecia os irmãos kamikazes da ação.
As investigações das autoridades belgas, no entanto, afirmam que o grupo que cometeu os ataques na capital do país eram da mesma célula que Abdeslam e que as digitais de Ibrahim el-Bakraoui foram encontradas no apartamento do terrorista preso na última semana na Bélgica.
Abdeslam não participou da audiência realizada hoje, mas é provável que participe da próxima, que definirá sua extradição ou não, que foi marcada para o dia 7 de abril.
- Novas informações de Bruxelas: A emissora pública belga "RTBF" informou que havia um segundo homem com Khalid el-Bakraoui, o kamikaze do metrô de Maelbeek. A sua identidade ainda não é conhecida e, segundo o canal, ele foi visto ao lado do suicida carregando uma grande bolsa. A informação foi obtida através das câmaras de segurança da estação, mas não foi confirmada pelas autoridades.
Já o jornal "Dernière Heure", afirmou que os irmãos el-Bakraoui tinham como objetivo atingir a central nuclear de Liége, mas a prisão de Abdeslam teria adiantado os planos e eles resolveram atacar pontos mais próximos.
O balanço de vítimas está em 31 mortos e 300 feridos. Segundo a ministra da Saúde da Bélgica, Maggie De Block, 61 pessoas que estão em hospitais estão "em graves condições". "Os ferimentos mais graves são as queimaduras causadas pela forte explosão e os causados por estilhaços de metal", ressaltou. (ANSA)
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