Em março,desemprego na Itália cai para menor taxa desde 2012
ROMA, 29 ABR (ANSA) - A taxa de desemprego na Itália diminuiu para 11,4% em março, o nível mais baixo desde dezembro de 2012, informou o Instituto de Estatísticas Italiano (Istat) nesta sexta-feira (29).
O número teve uma queda de 0,3 pontos percentuais na comparação com fevereiro e de 1,1% quando comparada ao mesmo mês do ano passado. Em números totais, há cerca de 2,89 milhões de desempregados no país, uma diminuição de 63 mil unidades no comparativo com fevereiro (-2,1%) e de 274 mil (-8,6%) em relação a março de 2015.
Em particular, a maior retração foi registrada entre os jovens de 15 a 24 anos. A taxa de desemprego entre eles está em 36,7%, o menor índice desde outubro de 2012, com uma queda de 1,5% em relação a fevereiro e de 5,4% na comparação com março de 2015.
No trimestre entre janeiro e março, a taxa apresentou queda de 0,9% na comparação com o trimestre anterior.
Além de ser positivo por apresentar uma diminuição no número de desempregados, os dados de março são bons também na questão dos inativos - aquelas pessoas que não trabalham e que não procuram emprego. Atualmente, são 13,9 milhões de italianos nesta situação - queda de 36 mil no comparativo com o mês passado e de 125 mil quando comparado ao mesmo período de 2015.
Em outra frente, a ocupação em março cresceu em todas as faixas etárias - com exceção daqueles que têm entre 25 e 34 anos (queda de 0,1% na comparação com fevereiro). Para os mais novos, a taxa está em 16,1% (alta de 0,2%), já entre aqueles que têm ente 50 e 64 anos o índice subiu para 57,7% (alta de 0,3%).
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, comemorou os resultados e apontou a reforma trabalhista que fez, chamada de "Jobs Act", como a responsável pelos bons números. "Os dados sobre o trabalho? Demonstram que o Jobs Act funciona. A Itália cresce novamente graças às reformas e à energia dos trabalhadores e empresários", postou em sua conta no Twitter.
A reforma mudou diversas regras trabalhistas na Itália e, entre outras coisas, facilitou a demissão de empregados e propôs mais benefícios para os contratos de emprego sem prazo determinado ao invés dos temporários. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O número teve uma queda de 0,3 pontos percentuais na comparação com fevereiro e de 1,1% quando comparada ao mesmo mês do ano passado. Em números totais, há cerca de 2,89 milhões de desempregados no país, uma diminuição de 63 mil unidades no comparativo com fevereiro (-2,1%) e de 274 mil (-8,6%) em relação a março de 2015.
Em particular, a maior retração foi registrada entre os jovens de 15 a 24 anos. A taxa de desemprego entre eles está em 36,7%, o menor índice desde outubro de 2012, com uma queda de 1,5% em relação a fevereiro e de 5,4% na comparação com março de 2015.
No trimestre entre janeiro e março, a taxa apresentou queda de 0,9% na comparação com o trimestre anterior.
Além de ser positivo por apresentar uma diminuição no número de desempregados, os dados de março são bons também na questão dos inativos - aquelas pessoas que não trabalham e que não procuram emprego. Atualmente, são 13,9 milhões de italianos nesta situação - queda de 36 mil no comparativo com o mês passado e de 125 mil quando comparado ao mesmo período de 2015.
Em outra frente, a ocupação em março cresceu em todas as faixas etárias - com exceção daqueles que têm entre 25 e 34 anos (queda de 0,1% na comparação com fevereiro). Para os mais novos, a taxa está em 16,1% (alta de 0,2%), já entre aqueles que têm ente 50 e 64 anos o índice subiu para 57,7% (alta de 0,3%).
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, comemorou os resultados e apontou a reforma trabalhista que fez, chamada de "Jobs Act", como a responsável pelos bons números. "Os dados sobre o trabalho? Demonstram que o Jobs Act funciona. A Itália cresce novamente graças às reformas e à energia dos trabalhadores e empresários", postou em sua conta no Twitter.
A reforma mudou diversas regras trabalhistas na Itália e, entre outras coisas, facilitou a demissão de empregados e propôs mais benefícios para os contratos de emprego sem prazo determinado ao invés dos temporários. (ANSA)
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