Colômbia pode abrir parte da fronteira para ajudar Venezuela
BOGOTÁ, 06 JUN (ANSA) - As autoridades da Colômbia avaliam ampliar um corredor humanitário na problemática fronteira com a Venezuela para ajudar os habitantes do país vizinho que os procuram diante da falta de alimentos e medicamentos.
"Nós não vamos deixar que nossos irmãos venezuelanos passem problemas de fome ou de necessidade de medicamentos. Se tiver de ampliar o corredor humanitário, vamos ampliá-lo", apontou a chanceler colombiana, María Angela Holguín, durante visita à cidade de Cúcuta, na fronteira entre os países.
A diplomata visitou o local um dia após cerca de 500 mulheres venezuelanas atravessarem a fronteira, fechada no ano passado, desafiando as autoridades locais, para comprar mantimentos.
"Jamais nos fecharemos para os venezuelanos com necessidade", acrescentou Holguín.
A Venezuela passa por uma séria crise econômica, com severas implicações políticas, que resultou em problemas de abastecimento para a população local, especialmente a camada mais pobre. Os venezuelanos reclamam da falta de itens de necessidade básica, como alimentos e remédios, além de produtos de uso diário, como papel higiênico.
A chanceler ainda disse que estão em curso negociações com as autoridades de Caracas para a abertura da fronteira, fechada por ordem de Nicolás Maduro, alegando motivos de segurança.
Fronteira - Colômbia e Venezuela dividem 2.219 quilômetros de fronteira, considerada uma das mais ativas da América Latina.
Desde a década de 1980, com o aumento do tráfico de drogas, os problemas diplomáticos se tornaram frequentes. A última vez que a fronteira foi fechada foi em agosto do ano passado. A medida foi tomada após três soldados da Venezuela ficarem gravemente feridos enquanto participavam de uma ação para combater o tráfico de drogas em San Antonio del Táchira. De acordo com o governo de Caracas, eles foram vítimas de uma "emboscada" de venezuelanos e colombianos envolvidos com o narcotráfico. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nós não vamos deixar que nossos irmãos venezuelanos passem problemas de fome ou de necessidade de medicamentos. Se tiver de ampliar o corredor humanitário, vamos ampliá-lo", apontou a chanceler colombiana, María Angela Holguín, durante visita à cidade de Cúcuta, na fronteira entre os países.
A diplomata visitou o local um dia após cerca de 500 mulheres venezuelanas atravessarem a fronteira, fechada no ano passado, desafiando as autoridades locais, para comprar mantimentos.
"Jamais nos fecharemos para os venezuelanos com necessidade", acrescentou Holguín.
A Venezuela passa por uma séria crise econômica, com severas implicações políticas, que resultou em problemas de abastecimento para a população local, especialmente a camada mais pobre. Os venezuelanos reclamam da falta de itens de necessidade básica, como alimentos e remédios, além de produtos de uso diário, como papel higiênico.
A chanceler ainda disse que estão em curso negociações com as autoridades de Caracas para a abertura da fronteira, fechada por ordem de Nicolás Maduro, alegando motivos de segurança.
Fronteira - Colômbia e Venezuela dividem 2.219 quilômetros de fronteira, considerada uma das mais ativas da América Latina.
Desde a década de 1980, com o aumento do tráfico de drogas, os problemas diplomáticos se tornaram frequentes. A última vez que a fronteira foi fechada foi em agosto do ano passado. A medida foi tomada após três soldados da Venezuela ficarem gravemente feridos enquanto participavam de uma ação para combater o tráfico de drogas em San Antonio del Táchira. De acordo com o governo de Caracas, eles foram vítimas de uma "emboscada" de venezuelanos e colombianos envolvidos com o narcotráfico. (ANSA)
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