Quase 70% dos alimentos consumidos no mundo são estrangeiros
ROMA, 12 JUL (ANSA) - Em todo o mundo, mais de dois terços dos alimentos consumidos em cada país são "estrangeiros", ou seja, são provenientes de outras regiões do globo, muitas vezes bem distantes. Este é o resultado de um estudo realizado pelo International Center for Tropical Agriculture (Ciat), nos Estados Unidos, que mostra que 69% das comidas produzidas e consumidas em uma nação provêm de outros cantos do globo.
De acordo com pesquisadores envolvidos, esse número provavelmente crescerá nos próximos anos já que quando um determinado país "descobre" um alimento ele o "adota" rapidamente.
A porcentagem também é 6% maior em relação ao mesmo dado de 50 anos atrás o que, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2013, está deixando os hábitos alimentares de todos os países mais homogêneos. Para a concretização do estudo, os especialistas observaram as origens de 151 alimentos em 23 áreas geográficas distintas.
Depois disso, eles examinaram as estatísticas nacionais sobre as diferenças entre dietas e produções de 177 países, o equivalente a 98,5% da população mundial.
A partir dessas informações, os estudiosos conseguiram individualizar a proveniência exata de cada alimento e cultivo. Segundo o estudo, regiões mais distantes dos centros de biodiversidade agrícola, como parte da América do Norte, da Austrália e da porção norte da Europa, são as mais dependentes dos alimentos "estrangeiros", enquanto países do sul da Ásia, de partes da África e da América do Sul têm maiores condições de cultivar alimentos mais tradicionais.
"Essa interdependência global afeta o futuro dos alimentos, por exemplo, no combate à ameaça das mudanças climáticas ou das novas doenças", afirmaram os pesquisadores ao indicarem que "os genes necessários para combater esses novos desafios serão provenientes provavelmente das regiões com maior biodiversidade".
Exatamente por isso, 120 países já assinaram o Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (Tirfaa) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cujo objetivo é compartilhar os conhecimentos sobre genética e biodiversidade. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com pesquisadores envolvidos, esse número provavelmente crescerá nos próximos anos já que quando um determinado país "descobre" um alimento ele o "adota" rapidamente.
A porcentagem também é 6% maior em relação ao mesmo dado de 50 anos atrás o que, de acordo com uma pesquisa conduzida em 2013, está deixando os hábitos alimentares de todos os países mais homogêneos. Para a concretização do estudo, os especialistas observaram as origens de 151 alimentos em 23 áreas geográficas distintas.
Depois disso, eles examinaram as estatísticas nacionais sobre as diferenças entre dietas e produções de 177 países, o equivalente a 98,5% da população mundial.
A partir dessas informações, os estudiosos conseguiram individualizar a proveniência exata de cada alimento e cultivo. Segundo o estudo, regiões mais distantes dos centros de biodiversidade agrícola, como parte da América do Norte, da Austrália e da porção norte da Europa, são as mais dependentes dos alimentos "estrangeiros", enquanto países do sul da Ásia, de partes da África e da América do Sul têm maiores condições de cultivar alimentos mais tradicionais.
"Essa interdependência global afeta o futuro dos alimentos, por exemplo, no combate à ameaça das mudanças climáticas ou das novas doenças", afirmaram os pesquisadores ao indicarem que "os genes necessários para combater esses novos desafios serão provenientes provavelmente das regiões com maior biodiversidade".
Exatamente por isso, 120 países já assinaram o Tratado Internacional sobre os Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura (Tirfaa) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cujo objetivo é compartilhar os conhecimentos sobre genética e biodiversidade. (ANSA)
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