Tribunal antidoping nega recurso de marchador italiano
ROMA, 12 JUL (ANSA) - O Tribunal Nacional Antidoping da Itália (TNA) negou nesta terça-feira (12) um recurso do marchador atlético Alex Schwazer contra uma suspensão imposta pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf) na semana passada.
Segundo o TNA, ele não possui "competência" para anular a decisão da Iaaf, algo que diz respeito apenas ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), sediado em Lausanne, na Suíça. "O procedimento de suspensão cautelar pode ser impugnado apenas se o atleta demonstra que a violação é uma provável consequência da ingestão de um produto contaminado e somente na Iaaf ou no TAS", afirmou o tribunal italiano.
Com isso, é cada vez menos provável que Schwazer, campeão olímpico na marcha atlética de 50 km em 2008, dispute as Olimpíadas do Rio de Janeiro, já que o TAS dificilmente terá tempo para julgá-lo antes de 5 de agosto.
O italiano testou positivo para anabolizantes em um exame realizado no último dia 1º de janeiro, quando ainda se preparava para voltar de um gancho de três anos e nove meses por uso de substâncias proibidas. Uma contraprova realizada recentemente confirmou o resultado.
Ele já havia sido pego com o hormônio Eritropoetina (EPO) às vésperas dos Jogos de 2012, em Londres, um episódio que afetou até sua então namorada, a patinadora Carolina Kostner, punida com 16 meses de suspensão por cumplicidade.
Afastado das provas, o marchador sempre falou no sonho de disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro, mesmo com o pouco tempo que teria para conquistar uma vaga. Sua punição terminou em 29 de abril de 2016, e ele retornou às provas no dia 8 de maio, quando venceu a Copa do Mundo de Marcha Atlética, disputada em Roma, na categoria 50 km e assegurou o índice olímpico.
O resultado também o levou à segunda posição no ranking mundial, o que o colocava como um dos favoritos a medalha no Brasil.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o TNA, ele não possui "competência" para anular a decisão da Iaaf, algo que diz respeito apenas ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), sediado em Lausanne, na Suíça. "O procedimento de suspensão cautelar pode ser impugnado apenas se o atleta demonstra que a violação é uma provável consequência da ingestão de um produto contaminado e somente na Iaaf ou no TAS", afirmou o tribunal italiano.
Com isso, é cada vez menos provável que Schwazer, campeão olímpico na marcha atlética de 50 km em 2008, dispute as Olimpíadas do Rio de Janeiro, já que o TAS dificilmente terá tempo para julgá-lo antes de 5 de agosto.
O italiano testou positivo para anabolizantes em um exame realizado no último dia 1º de janeiro, quando ainda se preparava para voltar de um gancho de três anos e nove meses por uso de substâncias proibidas. Uma contraprova realizada recentemente confirmou o resultado.
Ele já havia sido pego com o hormônio Eritropoetina (EPO) às vésperas dos Jogos de 2012, em Londres, um episódio que afetou até sua então namorada, a patinadora Carolina Kostner, punida com 16 meses de suspensão por cumplicidade.
Afastado das provas, o marchador sempre falou no sonho de disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro, mesmo com o pouco tempo que teria para conquistar uma vaga. Sua punição terminou em 29 de abril de 2016, e ele retornou às provas no dia 8 de maio, quando venceu a Copa do Mundo de Marcha Atlética, disputada em Roma, na categoria 50 km e assegurou o índice olímpico.
O resultado também o levou à segunda posição no ranking mundial, o que o colocava como um dos favoritos a medalha no Brasil.
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