Bombeiros já salvaram mais de 200 pessoas na Itália
ROMA, 25 AGO (ANSA) - Muito se fala desde a manhã da última quarta-feira (25) sobre o número de mortos no terremoto que atingiu a região central da Itália. Mas um dado ignorado em meio ao sofrimento causado pelo tremor também é relevante: até o momento, mais de 215 pessoas foram resgatadas com vida dos escombros, graças ao incansável trabalho do Corpo de Bombeiros.
A maior parte dos salvamentos foi feita na província de Rieti, que abriga as cidades de Amatrice e Accumoli, as que mais sofreram com o terremoto. Nelas, trabalham 639 bombeiros e 270 veículos, porém os números sobem para 2.027 e 400 se for contabilizada toda a área afetada pelo tremor.
Um dos casos mais comoventes é o da pequena Giorgia, de oito anos, que foi resgatada após ter passado 16 horas debaixo dos restos de sua casa em Pescara del Tronto, distrito de Arquata del Tronto que praticamente sumiu do mapa. "Espero que Giorgia se lembre pouco do que aconteceu. Aliás, espero que esqueça tudo", disse o bombeiro Angelo Moroni, que tirou a menina dos escombros.
Para resgatá-la, os oficiais tiveram de cavar a mãos nuas durante horas. Ao lado de Giorgia, acharam o corpo de sua irmã de 10 anos, que não resistiu. Já seus pais também conseguiram escapar com vida.
Segundo Mario Costa, presidente honorário do Serviço de Emergência Médica da Itália, uma pessoa em boa saúde pode sobreviver por até uma semana sob os escombros, desde que não tenha sofrido traumas graves e consiga respirar. Por isso, os trabalhos de resgate continuam a todo o vapor para aumentar o balanço "positivo" do terremoto. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A maior parte dos salvamentos foi feita na província de Rieti, que abriga as cidades de Amatrice e Accumoli, as que mais sofreram com o terremoto. Nelas, trabalham 639 bombeiros e 270 veículos, porém os números sobem para 2.027 e 400 se for contabilizada toda a área afetada pelo tremor.
Um dos casos mais comoventes é o da pequena Giorgia, de oito anos, que foi resgatada após ter passado 16 horas debaixo dos restos de sua casa em Pescara del Tronto, distrito de Arquata del Tronto que praticamente sumiu do mapa. "Espero que Giorgia se lembre pouco do que aconteceu. Aliás, espero que esqueça tudo", disse o bombeiro Angelo Moroni, que tirou a menina dos escombros.
Para resgatá-la, os oficiais tiveram de cavar a mãos nuas durante horas. Ao lado de Giorgia, acharam o corpo de sua irmã de 10 anos, que não resistiu. Já seus pais também conseguiram escapar com vida.
Segundo Mario Costa, presidente honorário do Serviço de Emergência Médica da Itália, uma pessoa em boa saúde pode sobreviver por até uma semana sob os escombros, desde que não tenha sofrido traumas graves e consiga respirar. Por isso, os trabalhos de resgate continuam a todo o vapor para aumentar o balanço "positivo" do terremoto. (ANSA)
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