Assassinato de vice-ministro causa comoção na Bolívia
LA PAZ, 26 AGO (ANSA) - O governo da Bolívia confirmou hoje, dia 26, que um grupo de mineiros em greve sequestrou e assassinou brutalmente o vice-ministro do Interior, Rodolfo Illanes.
Ele havia entrado em contato com o grupo, que realiza uma paralisação na região de Panduro, a cerca de 160 km da capital, La Paz, para dar início a negociações após a morte de dois manifestantes em choques com a Polícia. Visivelmente comovido, o ministro da Defesa, Reymi Ferreira, explicou que o colega apanhou e sofreu torturas antes de morrer.
O ministro do Interior do governo do presidente Evo Morales, Carlos Romero, por sua vez, definiu o crime como "um homicídio covarde e brutal".
O corpo de Illanes, de 56 anos, foi recuperado nas últimas horas e enviado à capital para passar por exames.
Um ajudante do vice-ministro conseguiu escapar e está sendo tratado em um hospital em La Paz.
Até o momento, mais de 100 pessoas foram detidas pelo suposto envolvimento no episódio.
Há dias os mineiros bloqueiam uma estrada em Cochabamba.
Contrários a uma reforma da lei sindical, o grupo pede mudanças nas concessões de exploração. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ele havia entrado em contato com o grupo, que realiza uma paralisação na região de Panduro, a cerca de 160 km da capital, La Paz, para dar início a negociações após a morte de dois manifestantes em choques com a Polícia. Visivelmente comovido, o ministro da Defesa, Reymi Ferreira, explicou que o colega apanhou e sofreu torturas antes de morrer.
O ministro do Interior do governo do presidente Evo Morales, Carlos Romero, por sua vez, definiu o crime como "um homicídio covarde e brutal".
O corpo de Illanes, de 56 anos, foi recuperado nas últimas horas e enviado à capital para passar por exames.
Um ajudante do vice-ministro conseguiu escapar e está sendo tratado em um hospital em La Paz.
Até o momento, mais de 100 pessoas foram detidas pelo suposto envolvimento no episódio.
Há dias os mineiros bloqueiam uma estrada em Cochabamba.
Contrários a uma reforma da lei sindical, o grupo pede mudanças nas concessões de exploração. (ANSA)
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