Após evacuação de Calais, Paris registra alta de imigrantes
PARIS, 27 OUT (ANSA) - Depois da evacuação do campo de imigrantes de Calais, conhecido como "selva" pelas precárias condições de vida, aumentou exponencialmente o número de pessoas nas tendas para os deslocados em bairros de Paris, informou a responsável pelo escritório de acolhimento, Heloise Mary.
De acordo com uma entrevista dada para Mary à emissora pública "BFM-TV", "nos últimos dois dias" entre "duas mil e três mil" imigrantes chegaram à capital francesas.
Diversas ONGs, como a Secours Catholique, Auberge des Migrants e Médécins du Monde, confirmaram os mesmos números e informaram que essas pessoas "fugiram" de Calais durante os trabalhos de evacuação e se recusam a ir para os centros de acolhimento organizados pelo governo da França.
"O dispositivo do Estado responde a uma parte das necessidades dos imigrantes, mas não para aqueles que desejam ir para a Inglaterra, que tiveram o pedido de refúgio negado ou que tiveram as impressões digitais registradas em outro país", disse o vice-presidente da ONG Auberge des Migrants, François Guennoc.
- Futuro das crianças desacompanhadas: Segundo informações da emissora "CNN", cerca de 1,2 mil crianças e adolescentes passaram a noite ao relento em Calais e o futuro delas é incerto. Mesmo com as autoridades confirmando que houve uma "evacuação total" da "selva", muitas ONGs denunciaram que há pessoas que não tem para onde ir. A chegada de crianças e adolescentes desacompanhados tem se tornado comum, já que os pais, muitas vezes, preferem pagar para apenas os seus filhos fugirem da guerra e depois tentarem a sorte na travessia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com uma entrevista dada para Mary à emissora pública "BFM-TV", "nos últimos dois dias" entre "duas mil e três mil" imigrantes chegaram à capital francesas.
Diversas ONGs, como a Secours Catholique, Auberge des Migrants e Médécins du Monde, confirmaram os mesmos números e informaram que essas pessoas "fugiram" de Calais durante os trabalhos de evacuação e se recusam a ir para os centros de acolhimento organizados pelo governo da França.
"O dispositivo do Estado responde a uma parte das necessidades dos imigrantes, mas não para aqueles que desejam ir para a Inglaterra, que tiveram o pedido de refúgio negado ou que tiveram as impressões digitais registradas em outro país", disse o vice-presidente da ONG Auberge des Migrants, François Guennoc.
- Futuro das crianças desacompanhadas: Segundo informações da emissora "CNN", cerca de 1,2 mil crianças e adolescentes passaram a noite ao relento em Calais e o futuro delas é incerto. Mesmo com as autoridades confirmando que houve uma "evacuação total" da "selva", muitas ONGs denunciaram que há pessoas que não tem para onde ir. A chegada de crianças e adolescentes desacompanhados tem se tornado comum, já que os pais, muitas vezes, preferem pagar para apenas os seus filhos fugirem da guerra e depois tentarem a sorte na travessia. (ANSA)
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