O clero é rico de dinheiro e de soberba, diz Papa
CIDADE DO VATICANO, 24 NOV (ANSA) - Nesta quinta-feira, dia 24, o papa Francisco recebeu no Vaticano delegações de jesuítas de todo o mundo como parte da 36ª Congregação dos Jesuítas e discursou para os presentes. No evento, o Pontífice condenou o clero e disse que ele é "rico" não apenas de "dinheiro", mas também de "soberba". "O clericalismo é rico. E se não é rico de dinheiro, o é de soberba. Mas é rico, tem um apego às posses. Ele não se deixa ser criado pela mãe pobreza, não deixa que protejam o muro da pobreza. O clericalismo é uma das piores formas de riqueza pelas quais a Igreja é acometida, ao menos em alguns lugares da Igreja e mesmo nas experiências mais cotidianas", afirmou Jorge Mario Bergoglio.
O religioso argentino também disse que "as críticas" que são feitas à Companhia de Jesus e a ele são "restauracionistas". "Na minha situação e no ambiente onde estou, as críticas à Companhia têm um sabor de tipo restauracionista", disse Francisco. "Vale a pena dizer que são críticas que desejam uma restauração, aquela de uma Companhia que talvez há muito tempo atraísse, por que lá era o seu tempo, mas que não é desejável nos dias de hoje, porque o tempo de Deus hoje não é mais aquele. Por detrás da críticas, há este tipo de pensamento", afirmou o Papa.
No encontro, Francisco também comentou que, atualmente, faltam políticos que lutam pelos seus ideais e incentivam o diálogo.
"Em geral, a minha opinião é que os políticos caíram. Não há mais aqueles grandes políticos que eram capazes de serem levados a sério, de seguirem com seus ideais, de não temerem nem os diálogos e nem a luta e que também andavam adiante, com inteligência e com o carisma próprio da política. E sobre isso, acredito que as polarizações não ajudam. O que ajuda na política, ao contrário, é o diálogo", disse Bergoglio.
Sobre o assunto, o Pontífice também falou sobre a importância de se ter coragem de tomar ações. "A coragem não está apenas em 'fazer barulho', mas também em saber fazê-lo e saber como e quando fazê-lo. E ainda mais: deve-se saber, antes de qualquer coisa, discernir se é preciso ou não 'fazer barulho'", explicou Francisco. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O religioso argentino também disse que "as críticas" que são feitas à Companhia de Jesus e a ele são "restauracionistas". "Na minha situação e no ambiente onde estou, as críticas à Companhia têm um sabor de tipo restauracionista", disse Francisco. "Vale a pena dizer que são críticas que desejam uma restauração, aquela de uma Companhia que talvez há muito tempo atraísse, por que lá era o seu tempo, mas que não é desejável nos dias de hoje, porque o tempo de Deus hoje não é mais aquele. Por detrás da críticas, há este tipo de pensamento", afirmou o Papa.
No encontro, Francisco também comentou que, atualmente, faltam políticos que lutam pelos seus ideais e incentivam o diálogo.
"Em geral, a minha opinião é que os políticos caíram. Não há mais aqueles grandes políticos que eram capazes de serem levados a sério, de seguirem com seus ideais, de não temerem nem os diálogos e nem a luta e que também andavam adiante, com inteligência e com o carisma próprio da política. E sobre isso, acredito que as polarizações não ajudam. O que ajuda na política, ao contrário, é o diálogo", disse Bergoglio.
Sobre o assunto, o Pontífice também falou sobre a importância de se ter coragem de tomar ações. "A coragem não está apenas em 'fazer barulho', mas também em saber fazê-lo e saber como e quando fazê-lo. E ainda mais: deve-se saber, antes de qualquer coisa, discernir se é preciso ou não 'fazer barulho'", explicou Francisco. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.