'Fidel Castro foi como um segundo pai para mim',diz Maradona
BUENOS AIRES, 26 NOV (ANSA) O ex-jogador Diego Maradona e o ex-presidente de Cuba Fidel Castro tiveram uma relação próxima de amizade e de admiração recíproca, o que resultou em muitas visitas do ex-craque argentino a Cuba. Por isso, ao saber da morte do líder revolucionário, que foi anunciada pelo irmão do cubano, Raúl, neste sábado (26), Maradona expressou sua tristeza dizendo que o ex-mandatário foi como um "pai" para ele. "Fidel Castro foi como um segundo pai para mim [...] e os anticastristas que estão festejando, quase dão nojo", comentou o argentino em entrevista à emissora "TYC" em Zagrebe, na Croácia, onde assistiu à partida de tênis entre Croácia e Argentina. Castro e Maradona se conheceram em 1987, quando o argentino visitou a ilha pela primeira vez, e, desde então, os começaram a ter vários encontros. O ex-craque, que na época estava em seu auge no futebol, não escondia sua admiração ao líder e à Revolução Cubana. A admiração e o afeto eram tão grandes que o jogador tatuou o rosto de Castro na panturrilha direita e o do revolucionário cubano Che Guevara em um dos braços. "Eles são os maiores da história", chegou a dizer Maradona uma vez. As visitas do argentino a Cuba só aumentaram com os anos e, em 2000, o ex-presidente convidou e conseguiu convencer o ex-craque a ingressar na clínica para dependentes químicos La Pedrera.
"Fidel, se aprendi alguma coisa com o passar dos anos de uma sincera e bela amizade é que a lealdade não tem preço", disse Maradona ao líder em um dos encontros. O "Comandante", como é chamado o ex-líder pela população cubana, também escreveu para o ex-jogador, como a carta enviada ao ex-craque em 11 de janeiro do ano passado, na qual afirmava que os boatos de sua morte eram falsos. "Eu o levo [Fidel] no coração e, todos os dias quando eu levo uma vela a minha esposa, também estou pensando em você. Nos vemos quando eu voltar a Cuba. [...] Eu lhe perguntei: por que te matam todos os dias? E ele me respondeu: um dia vão acertar", disse Maradona ao jornalista argentino Víctor Hugo Morales.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Fidel, se aprendi alguma coisa com o passar dos anos de uma sincera e bela amizade é que a lealdade não tem preço", disse Maradona ao líder em um dos encontros. O "Comandante", como é chamado o ex-líder pela população cubana, também escreveu para o ex-jogador, como a carta enviada ao ex-craque em 11 de janeiro do ano passado, na qual afirmava que os boatos de sua morte eram falsos. "Eu o levo [Fidel] no coração e, todos os dias quando eu levo uma vela a minha esposa, também estou pensando em você. Nos vemos quando eu voltar a Cuba. [...] Eu lhe perguntei: por que te matam todos os dias? E ele me respondeu: um dia vão acertar", disse Maradona ao jornalista argentino Víctor Hugo Morales.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.