Itália é cada vez mais um país de idosos, mostra Anuário (2)
ROMA, 29 DEZ (ANSA) - (Continuação) - Comida: O Anuário do Istat mostrou que os italianos ainda estão muito longe de usar o modelo de fast-food para se alimentar.
O almoço de 2016 é ainda considerado a mais importante refeição do dia por 66,6% da população e é consumido em casa (72,7%).
Consomem mais as refeições em casa os moradores do sul do país e nas ilhas (82,8% e 83,1%, respectivamente) e menos na região noroeste (64,3%).
Os dados apontam ainda que 81,7% da população tem o hábito de fazer um café da manhã de maneira "adequada", ou seja, não só um café ou um chá, mas sim com o consumo de alimentos repletos de nutrientes, como leite e derivados, pães e biscoitos.
- Política: Ao mesmo tempo que os italianos gostam de falar sobre política, são pouquíssimos os que participam da vida dos partidos ou que frequentam iniciativas como comícios ou passeatas.
Levando em conta a população acima dos 14 anos, "apenas 4,3% participaram de passeatas e apenas 0,8% desenvolveram uma atividade gratuita para algum partido". Ainda na questão política 1,5% da população afirmou que contribuiu financeiramente com uma sigla e 3,6% participaram de ao menos um comício.
"Uma cota muito mais ampla da população participa de forma indireta. 65,4% das pessoas de 14 anos ou mais fala de política", sendo que 36,7% fala "ao menos uma vez por semana" e 28,7% "uma vez por mês".
Ainda mais alto é o percentual de italianos que se informa sobre a situação da política atual: 74,1% disseram acompanhar o tema com frequência.
- Transporte: Berço de algumas das marcas mais famosas do setor automobilístico, os italianos continuam optando pelos carros como principal meio de locomoção.
Segundo o Istat, 68,9% usam o veículo particular para ir ao trabalho e 37,3% dos estudantes usam o carro como motoristas ou como passageiros. Apenas 11% usam ônibus fretados para ir à escola ou faculdade e 13,1% vão de trem ou ônibus de linha.
Já as motos e bicicletas ficam nos últimos lugares nas opções dos italianos: apenas 3,6% usam as primeiras e 3,7% usam as bikes para se deslocar.
- Turismo e Viagens: Os italianos realizaram 58 milhões de viagens e 340,5 milhões de "pernoites" em hotéis dentro e fora do território em 2015, revelou o Anuário. Em relação aos dados de 2014, o número se manteve estável - mas a queda na comparação com 2011 é notável: naquele ano, foram 93 milhões de viagens para 493 milhões de pernoites.
Durante 2015, as viagens de férias - que são sete vezes superiores àquelas a trabalho - duraram quatro dias ou mais e se concentraram no período de verão (60%). As viagens curtas, que somam 24,3 milhões, tiveram uma alta pela primeira vez desde 2009.
Já o setor de hotéis e alojamentos na Itália teve uma alta de 4,4% em 2015, com uma incidência de turistas do exterior maior que a média europeia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O almoço de 2016 é ainda considerado a mais importante refeição do dia por 66,6% da população e é consumido em casa (72,7%).
Consomem mais as refeições em casa os moradores do sul do país e nas ilhas (82,8% e 83,1%, respectivamente) e menos na região noroeste (64,3%).
Os dados apontam ainda que 81,7% da população tem o hábito de fazer um café da manhã de maneira "adequada", ou seja, não só um café ou um chá, mas sim com o consumo de alimentos repletos de nutrientes, como leite e derivados, pães e biscoitos.
- Política: Ao mesmo tempo que os italianos gostam de falar sobre política, são pouquíssimos os que participam da vida dos partidos ou que frequentam iniciativas como comícios ou passeatas.
Levando em conta a população acima dos 14 anos, "apenas 4,3% participaram de passeatas e apenas 0,8% desenvolveram uma atividade gratuita para algum partido". Ainda na questão política 1,5% da população afirmou que contribuiu financeiramente com uma sigla e 3,6% participaram de ao menos um comício.
"Uma cota muito mais ampla da população participa de forma indireta. 65,4% das pessoas de 14 anos ou mais fala de política", sendo que 36,7% fala "ao menos uma vez por semana" e 28,7% "uma vez por mês".
Ainda mais alto é o percentual de italianos que se informa sobre a situação da política atual: 74,1% disseram acompanhar o tema com frequência.
- Transporte: Berço de algumas das marcas mais famosas do setor automobilístico, os italianos continuam optando pelos carros como principal meio de locomoção.
Segundo o Istat, 68,9% usam o veículo particular para ir ao trabalho e 37,3% dos estudantes usam o carro como motoristas ou como passageiros. Apenas 11% usam ônibus fretados para ir à escola ou faculdade e 13,1% vão de trem ou ônibus de linha.
Já as motos e bicicletas ficam nos últimos lugares nas opções dos italianos: apenas 3,6% usam as primeiras e 3,7% usam as bikes para se deslocar.
- Turismo e Viagens: Os italianos realizaram 58 milhões de viagens e 340,5 milhões de "pernoites" em hotéis dentro e fora do território em 2015, revelou o Anuário. Em relação aos dados de 2014, o número se manteve estável - mas a queda na comparação com 2011 é notável: naquele ano, foram 93 milhões de viagens para 493 milhões de pernoites.
Durante 2015, as viagens de férias - que são sete vezes superiores àquelas a trabalho - duraram quatro dias ou mais e se concentraram no período de verão (60%). As viagens curtas, que somam 24,3 milhões, tiveram uma alta pela primeira vez desde 2009.
Já o setor de hotéis e alojamentos na Itália teve uma alta de 4,4% em 2015, com uma incidência de turistas do exterior maior que a média europeia. (ANSA)
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