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Presidente da Islândia cria polêmica sobre pizza de abacaxi

22/02/2017 10h57

ROMA, 22 FEV (ANSA) - O presidente da Islândia, Gudni Johannesson, provocou uma polêmica internacional ao declarar que, se dependesse dele, "proibiria por lei o abacaxi como ingrediente de recheio de pizza". A reposta do mandatário a uma pergunta inocente de um estudante gerou uma acalorada discussão nas redes sociais, que ultrapassou as fronteiras da Islândia e obrigou Johannesson a esclarecer oficialmente sua posição, com a mesma importância que se dá a incidentes diplomáticos. O caso foi batizado pela imprensa da Islândia de "abacaxigate" e começou durante um encontro entre o presidente e alunos de uma escola da cidade de Akureyri. Depois de discutir vários temas de atualidade com os jovens e confessar que seu time preferido de futebol é o Manchester United, Johannesson brincou que, se "tivesse poder, proibibia por lei o abacaxi sobre a pizza". No Twitter, o assunto logo deu origem à hashtag #pineappleonpizza ("abacaxi na pizza"), que viralizou pelo mundo. Em outras redes sociais, os internautas se dividiram em quem apoiava e quem discordava do mandatário no quesito gastronômico. A controvérsia chegou a um ponto em que a rede norte-americana CNN fez uma pesquisa entre o público para saber quem gostava de abacaxi na pizza, no estilho "hawaiano". O presidente da Islândia, um país com cerca de 320 mil habitantes, viu-se obrigado a publicar uma nota no Facebook, em inglês e islandês, para explicar que gosta de abacaxi, "mas não na pizza". Eleito em junho do ano passado, Johannesson, de 48 anos, é um dos presidentes mais amados da Islândia, com uma aprovação que bate os 97%. O apoio público foi crescendo à medida que Johannesson tomou decisões como rejeitar um reajuste salarial de 20%, doar 10% de seu salário para ações beneficentes e se tornar o primeiro líder mundial a participar de uma Parada Gay. A sua informalidade também gera elogios dos eleitores. Uma noite, o presidente foi visto em um restaurante comprando uma pizza para levar para casa. Com certeza, não era de abacaxi.   

(ANSA)
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