Prefeita italiana defende construção de estádio da Roma
ROMA, 28 FEV (ANSA) - Menos de uma semana após ter anunciado um acordo para a construção do novo estádio da Roma no bairro de Tor Valle, a prefeita da capital italiana, Virginia Raggi, se defendeu de comentários negativos sobre o projeto e quis deixar claro como será realizada a estrutura.
Em sua página no Facebook, Raggi disse que "passaram seis anos da apresentação do projeto do estádio da Roma", mas que até o momento ninguém o havia colocado em prática.
"O novo projeto prevê as infraestruturas para permitir aos torcedores e aos cidadãos de chegar à área do estádio e de se locomover sem problemas. Dos nossos escritórios foram feitas simulações precisas do trânsito da zona: uma ponte no Tibre afunilará o fluxo atual de automóveis e suportará o previsto em ocasião dos jogos e dos eventos, e a potencialização da ferrovia Roma-Lido permitirá chegar à área de trem", explicou a prefeita.
Segundo a italiana, "quem nos ataca esquece de ressaltar que cortamos [do projeto inicial] três arranha-céus e milhares de metros cúbicos, que "realizaremos um grande parque seguro graças à presença de câmeras de controle", que "pela primeira vez os cidadãos estarão relacionados na decisão de destinações de alguns prédios privados", que "toda a área será colocada em segurança" e que "os padrões energéticos serão os mais elevados no mundo em respeito ao meio-ambiente", afirmou a prefeita romana. Inicialmente, a Prefeitura da capital havia dado parecer desfavorável à obra, alegando problemas urbanísticos e viários no projeto, mas alterações promovidas pelo clube permitirão que a arena saia do papel. Nas últimas semanas, diversas personalidades ligadas ao time giallorosso se manifestaram publicamente em defesa do estádio, como o ídolo Francesco Totti, o técnico Luciano Spalletti e o ex-craque brasileiro Paulo Roberto Falcão. A arena terá capacidade inicial de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Estádio Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente. O complexo todo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora norte-americana Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por James Pallotta. O projeto também incluí espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. O bairro escolhido para a obra, Tor di Valle, fica na zona sul da capital, no meio do caminho entre o centro da cidade e o aeroporto de Fiumicino, um dos mais movimentados da Itália. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em sua página no Facebook, Raggi disse que "passaram seis anos da apresentação do projeto do estádio da Roma", mas que até o momento ninguém o havia colocado em prática.
"O novo projeto prevê as infraestruturas para permitir aos torcedores e aos cidadãos de chegar à área do estádio e de se locomover sem problemas. Dos nossos escritórios foram feitas simulações precisas do trânsito da zona: uma ponte no Tibre afunilará o fluxo atual de automóveis e suportará o previsto em ocasião dos jogos e dos eventos, e a potencialização da ferrovia Roma-Lido permitirá chegar à área de trem", explicou a prefeita.
Segundo a italiana, "quem nos ataca esquece de ressaltar que cortamos [do projeto inicial] três arranha-céus e milhares de metros cúbicos, que "realizaremos um grande parque seguro graças à presença de câmeras de controle", que "pela primeira vez os cidadãos estarão relacionados na decisão de destinações de alguns prédios privados", que "toda a área será colocada em segurança" e que "os padrões energéticos serão os mais elevados no mundo em respeito ao meio-ambiente", afirmou a prefeita romana. Inicialmente, a Prefeitura da capital havia dado parecer desfavorável à obra, alegando problemas urbanísticos e viários no projeto, mas alterações promovidas pelo clube permitirão que a arena saia do papel. Nas últimas semanas, diversas personalidades ligadas ao time giallorosso se manifestaram publicamente em defesa do estádio, como o ídolo Francesco Totti, o técnico Luciano Spalletti e o ex-craque brasileiro Paulo Roberto Falcão. A arena terá capacidade inicial de 52,5 mil lugares (expansível para até 60 mil) e arquibancadas próximas ao gramado, ao contrário do Estádio Olímpico, onde a Roma manda seus jogos atualmente. O complexo todo exigirá mais de 2 bilhões de euros em investimentos, mas o estádio em si custará 400 milhões, valores que serão financiados majoritariamente pela incorporadora norte-americana Starwood Capital e pela promotora de eventos AEG Facilities - a construção da arena é um dos principais objetivos dos investidores norte-americanos que compraram a Roma em 2011, liderados por James Pallotta. O projeto também incluí espaços comerciais, zona de eventos e entretenimento, restaurantes, áreas verdes e um local de convívio dedicado aos torcedores romanistas. O bairro escolhido para a obra, Tor di Valle, fica na zona sul da capital, no meio do caminho entre o centro da cidade e o aeroporto de Fiumicino, um dos mais movimentados da Itália. (ANSA)
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