Reino Unido começa semana decisiva para Brexit
LONDRES, 27 MAR (ANSA) - Começa a semana decisiva para o Reino Unido. A primeira-ministra Theresa May ativará na quarta-feira (29) o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que inicia o processo de saída do país da União Europeia (UE). Irreversível, o "divórcio" terá um prazo de dois anos para ser concluído, período em que Londres e Bruxelas negociarão todos os termos do "Brexit". Um artigo publicado hoje (27) no jornal "Financial Times", que cita fontes internas da UE envolvidas com as negociações do Brexit, evidencia que os próximos dois anos serão de "braço de ferro".
Por um lado, a União Europeia tentará fazer o Reino Unido sofrer com o Brexit, para evitar que novos países tentem deixar o bloco, e que custeie todo o prejuízo causado pelo não-retorno dos investimentos feitos pela UE no território.
Já o governo britânico tentará barganhar algum benefício com a UE usando o asilo a refugiados da crise imigatória como moeda de troca. Além da batalha com as autoridades da União Europeia, May enfrenta o desafio de manter a estabilidade no Reino Unido, uma vez que a Escócia ameaça convocar um referendo de independência, o que poderia complicar todo o processo. "O Reino Unido não pode se enfraquecer ou se dividir em um momento tão importante que se aproxima, o Brexit", disse May antes de se reunir com a chefe de governo local, Nicola Sturgeon. May tentará oferecer "novos poderes" aos países que compõem o Reino Unido para que permaneçam no Estado. Introduzido em 2009, o Artigo 50 do Tratado de Lisboa rege os mecanismos pelos quais um país deve passar para se separar da União Europeia. Os britânicos decidiram nas urnas, no ano passado, pela saúda do bloco, em um gesto que surpreendeu toda a UE e levou à renúncia do governo do premier David Cameron. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por um lado, a União Europeia tentará fazer o Reino Unido sofrer com o Brexit, para evitar que novos países tentem deixar o bloco, e que custeie todo o prejuízo causado pelo não-retorno dos investimentos feitos pela UE no território.
Já o governo britânico tentará barganhar algum benefício com a UE usando o asilo a refugiados da crise imigatória como moeda de troca. Além da batalha com as autoridades da União Europeia, May enfrenta o desafio de manter a estabilidade no Reino Unido, uma vez que a Escócia ameaça convocar um referendo de independência, o que poderia complicar todo o processo. "O Reino Unido não pode se enfraquecer ou se dividir em um momento tão importante que se aproxima, o Brexit", disse May antes de se reunir com a chefe de governo local, Nicola Sturgeon. May tentará oferecer "novos poderes" aos países que compõem o Reino Unido para que permaneçam no Estado. Introduzido em 2009, o Artigo 50 do Tratado de Lisboa rege os mecanismos pelos quais um país deve passar para se separar da União Europeia. Os britânicos decidiram nas urnas, no ano passado, pela saúda do bloco, em um gesto que surpreendeu toda a UE e levou à renúncia do governo do premier David Cameron. (ANSA)
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