Após ataque, Papa receberá líderes muçulmanos da Inglaterra
CIDADE DO VATICANO, 29 MAR (ANSA) - O papa Francisco receberá quatro imãs britânicos no próximo dia 5 de abril no Vaticano, informou o arcebispo de Westminster, cardeal Vincent Nichols, nesta quarta-feira (29).
O encontro ocorrerá pouco tempo após o atentado ocorrido na ponte de Westminster e contra o Parlamento britânico, que deixou quatro mortos e 50 feridos, no dia 22 de março.
"Na próxima semana, levarei quatro líderes muçulmanos da Inglaterra para ver o papa Francisco e para dizer que os líderes religiosos querem e estão empenhados em construir uma relação", disse o cardeal Nichols.
Falando sobre o atentado, o cardeal afirmou que "está claro que o que ocorreu não tem nada a ver com a questão das fronteiras".
"O autor era um homem nascido na Inglaterra, que cresceu na Inglaterra. Ele ficou, é verdade, um breve período na Arábia e tornou-se muçulmano. Mas, é preciso dizer que era um homem com uma ampla história de violência. Foi cinco ou seis vezes para a prisão e quem o conheceu fala de um homem muito irritado. Esse incidente deve ser visto e interpretado por sua realidade", ressaltou ainda o religioso ao excluir um ataque religioso.
Para o cardeal, o caso "ensina uma coisa muito importante, que é não permitir o isolamento de comunidades". "Acredito que as pessoas que tem fé, tem muito a oferecer. E desse ponto de vista é um dever para os líderes religiosos conversarem, encontrarem-se, explorar juntos soluções em comum para enfrentar essa questão de que a crença religiosa quer o extremismo e a violência", finalizou.
Os encontros entre Francisco e líderes de outras religiões têm se tornado cada vez mais frequentes em seus quatro anos de Pontificado e são um dos principais pontos ressaltados pelo Papa em diversos de seus discursos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O encontro ocorrerá pouco tempo após o atentado ocorrido na ponte de Westminster e contra o Parlamento britânico, que deixou quatro mortos e 50 feridos, no dia 22 de março.
"Na próxima semana, levarei quatro líderes muçulmanos da Inglaterra para ver o papa Francisco e para dizer que os líderes religiosos querem e estão empenhados em construir uma relação", disse o cardeal Nichols.
Falando sobre o atentado, o cardeal afirmou que "está claro que o que ocorreu não tem nada a ver com a questão das fronteiras".
"O autor era um homem nascido na Inglaterra, que cresceu na Inglaterra. Ele ficou, é verdade, um breve período na Arábia e tornou-se muçulmano. Mas, é preciso dizer que era um homem com uma ampla história de violência. Foi cinco ou seis vezes para a prisão e quem o conheceu fala de um homem muito irritado. Esse incidente deve ser visto e interpretado por sua realidade", ressaltou ainda o religioso ao excluir um ataque religioso.
Para o cardeal, o caso "ensina uma coisa muito importante, que é não permitir o isolamento de comunidades". "Acredito que as pessoas que tem fé, tem muito a oferecer. E desse ponto de vista é um dever para os líderes religiosos conversarem, encontrarem-se, explorar juntos soluções em comum para enfrentar essa questão de que a crença religiosa quer o extremismo e a violência", finalizou.
Os encontros entre Francisco e líderes de outras religiões têm se tornado cada vez mais frequentes em seus quatro anos de Pontificado e são um dos principais pontos ressaltados pelo Papa em diversos de seus discursos. (ANSA)
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