'Não terão meu ódio', diz marido de policial morto em Paris
PARIS, 25 MAR (ANSA) - Os candidatos Emmanuel Macron e Marine Le Pen participaram nesta terça-feira (25) de uma homenagem ao policial Xavier Jugelé, morto no ataque da última quinta (20) na avenida Champs-Élysées, em Paris.
A cerimônia ocorreu na Prefeitura de Paris e também contou com a presença do ex-mandatário Nicolas Sarkozy e de seu sucessor, François Hollande. Única vítima do atentado, Jugelé tinha 37 anos e estava em uma de suas últimas missões de patrulha, já que havia sido aceito na Polícia Judiciária.
Ele era ativista de uma organização que defende os direitos de policiais homossexuais e, alguns meses atrás, participou de operações da União Europeia para ajudar imigrantes na Grécia.
Durante a solenidade, Macron e Le Pen deixaram a campanha brevemente de lado e não se pronunciaram.
Já Etienne Cardiles, companheiro de Jugelé, discursou na cerimônia e fez uma defesa da paz. "Sofro, mas sem ódio. Assim que apareceram as primeiras mensagens informando os parisienses de que um evento grave estava em curso na Champs-Élysées e que um policial tinha morrido, uma pequena voz me disse que tinha sido você. E ela me lembrou dessa fórmula generosa e curadora: 'Você não terá meu ódio'", declarou Cardiles.
Por sua vez, o presidente Hollande afirmou que Jugelé era um "herói do cotidiano". "Agredir um policial significa atingir a autoridade do Estado", acrescentou. O ataque ocorreu três dias antes das eleições na França, que levaram Macron e Le Pen ao segundo turno da disputa pelo Palácio do Eliseu, e foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A cerimônia ocorreu na Prefeitura de Paris e também contou com a presença do ex-mandatário Nicolas Sarkozy e de seu sucessor, François Hollande. Única vítima do atentado, Jugelé tinha 37 anos e estava em uma de suas últimas missões de patrulha, já que havia sido aceito na Polícia Judiciária.
Ele era ativista de uma organização que defende os direitos de policiais homossexuais e, alguns meses atrás, participou de operações da União Europeia para ajudar imigrantes na Grécia.
Durante a solenidade, Macron e Le Pen deixaram a campanha brevemente de lado e não se pronunciaram.
Já Etienne Cardiles, companheiro de Jugelé, discursou na cerimônia e fez uma defesa da paz. "Sofro, mas sem ódio. Assim que apareceram as primeiras mensagens informando os parisienses de que um evento grave estava em curso na Champs-Élysées e que um policial tinha morrido, uma pequena voz me disse que tinha sido você. E ela me lembrou dessa fórmula generosa e curadora: 'Você não terá meu ódio'", declarou Cardiles.
Por sua vez, o presidente Hollande afirmou que Jugelé era um "herói do cotidiano". "Agredir um policial significa atingir a autoridade do Estado", acrescentou. O ataque ocorreu três dias antes das eleições na França, que levaram Macron e Le Pen ao segundo turno da disputa pelo Palácio do Eliseu, e foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI). (ANSA)
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