Genro de Trump está na mira do FBI por ligações com a Rússia
WASHINGTON, 26 MAI (ANSA) - O genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, é um dos alvos da polícia norte-americana, o FBI, por conta de suas supostas ligações com expoentes do governo russo, revelou a emissora "NBC" na noite desta quinta-feira (25).
Kushner, que é casado com Ivanka Trump, é um dos mais influentes assessores do presidente para assuntos de políticas externas.
Segundo fontes oficiais informaram à emissora norte-americana, o genro de Trump é "pessoa de interesse" por ter "informações significativas"sobre o caso.
No entanto, ele não é acusado de nenhum crime até o momento e está sendo tratado de maneira diferente do que outros dois ex-assessores do governo, Michael Flynn e Paul Manafort.
O jornal "The Washington Post", que confirmou a informação da "NBC", informou que o trabalho de investigação se concentra em uma série de encontros feitos por Kushner com representantes russos durante a campanha eleitoral e o período de transição de governo.
Em particular, o jornal cita as reuniões ocorridas em dezembro com o embaixador russo nos EUA, Serghei Kisliak, e com o banqueiro de Moscou, Serguei Gorkov. Um dos advogados de Kushner, Jamie Gorelick, afirmou que seu cliente "já tinha se oferecido" a compartilhar as informações de tais encontros com a investigação do caso no Congresso e está disposto "a fazer o mesmo com qualquer outra investigação".
Antes da primeira viagem internacional de Trump - acompanhado por Kushner e Ivanka -, o periódico já havia revelado que uma pessoa muito próxima ao mandatário e um funcionário da Casa Branca estavam sendo investigados pelo FBI.
O chamado "Russiagate" investiga uma possível interferência do governo de Moscou nas eleições presidenciais norte-americanas, ocorridas em novembro do ano passado. O ex-diretor da entidade James Comey, que foi demitido por Trump, afirmou por mais de uma vez que há provas de que os russos agiram em favor do republicano, mas que seria necessária uma investigação para saber se a equipe do magnata também tinha participação no caso.
De acordo com a Casa Branca, esses encontros com os russos eram "parte da rotina" e não há nada de ilegal nisso. No entanto, por conta da omissão de informações sobre a reunião que teve com Kisliak, Flynn acabou sendo pressionado a renunciar ao posto de assessor.
O mesmo embaixador esteve envolto em outra polêmica com Trump recentemente. Em um encontro no Salão Oval da Casa Branca, onde também participou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serghei Lavrov, o líder de Washington teria revelado informações altamente confidenciais aos russos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Kushner, que é casado com Ivanka Trump, é um dos mais influentes assessores do presidente para assuntos de políticas externas.
Segundo fontes oficiais informaram à emissora norte-americana, o genro de Trump é "pessoa de interesse" por ter "informações significativas"sobre o caso.
No entanto, ele não é acusado de nenhum crime até o momento e está sendo tratado de maneira diferente do que outros dois ex-assessores do governo, Michael Flynn e Paul Manafort.
O jornal "The Washington Post", que confirmou a informação da "NBC", informou que o trabalho de investigação se concentra em uma série de encontros feitos por Kushner com representantes russos durante a campanha eleitoral e o período de transição de governo.
Em particular, o jornal cita as reuniões ocorridas em dezembro com o embaixador russo nos EUA, Serghei Kisliak, e com o banqueiro de Moscou, Serguei Gorkov. Um dos advogados de Kushner, Jamie Gorelick, afirmou que seu cliente "já tinha se oferecido" a compartilhar as informações de tais encontros com a investigação do caso no Congresso e está disposto "a fazer o mesmo com qualquer outra investigação".
Antes da primeira viagem internacional de Trump - acompanhado por Kushner e Ivanka -, o periódico já havia revelado que uma pessoa muito próxima ao mandatário e um funcionário da Casa Branca estavam sendo investigados pelo FBI.
O chamado "Russiagate" investiga uma possível interferência do governo de Moscou nas eleições presidenciais norte-americanas, ocorridas em novembro do ano passado. O ex-diretor da entidade James Comey, que foi demitido por Trump, afirmou por mais de uma vez que há provas de que os russos agiram em favor do republicano, mas que seria necessária uma investigação para saber se a equipe do magnata também tinha participação no caso.
De acordo com a Casa Branca, esses encontros com os russos eram "parte da rotina" e não há nada de ilegal nisso. No entanto, por conta da omissão de informações sobre a reunião que teve com Kisliak, Flynn acabou sendo pressionado a renunciar ao posto de assessor.
O mesmo embaixador esteve envolto em outra polêmica com Trump recentemente. Em um encontro no Salão Oval da Casa Branca, onde também participou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serghei Lavrov, o líder de Washington teria revelado informações altamente confidenciais aos russos. (ANSA)
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