Rascunho de G7 autoriza medidas de restrição a imigrantes
TAORMINA, 26 MAI (ANSA) - O rascunho da declaração final da cúpula do G7 em Taormina, na Itália, solicita a defesa dos direitos dos imigrantes e refugiados, mas também autoriza que cada país adote suas próprias medidas para proteger suas fronteiras.
O texto, que está sendo elaborado pelas autoridades italianas, anfitriãs da reunião, será analisado pelos líderes do G7, a alemã Angela Merkel, o canadense Justin Trudeau, o japonês Shinzo Abe, o norte-americano Donald Trump, o francês Emmanuel Macron, o italiano Paolo Gentiloni e a britânica Theresa May. "Apoiando os direitos humanos dos imigrantes e refugiados, reafirmamos os direitos soberanos dos Estados de controlarem suas fronteiras e fixarem limites claros para níveis de imigrantes, como elemento-chave para a segurança nacional e bem-estar econômico", diz o texto que a ANSA teve acesso. A crise imigratória é um dos principais temas discutidos nesta edição do G7, além do terrorismo, das mudanças climáticas e dos acordos comerciais. Considerada uma das cúpulas mais difíceis pela complexidade dos temas abordados, o G7 de Taormina tem o agravante de discórdia de posições.
Trump, por exemplo, defende medidas de restrição a imigrantes.
Gentiloni e Merkel, por outro lado, tentam delinear políticas europeias de acolhimento de refugiados e de distribuição entre os países da Europa. O rascunho da declaração final também cita isso. "A gestão e o controle do fluxo de imigrantes são uma medida de emergência, e não de longo prazo", destaca o texto. "Por isso, [os líderes do G7] estão de acordo em estabelecer uma parceria para ajudar os países a criarem em suas fronteiras as condições para resolver as causas da imigração", afirma o rascunho. A cidade de Taormina, na Sicília, foi escolhida estrategicamente para sediar a cúpula do G7 já que recebe diariamente imigrantes e refugiados que cruzam o Mar Mediterrâneo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O texto, que está sendo elaborado pelas autoridades italianas, anfitriãs da reunião, será analisado pelos líderes do G7, a alemã Angela Merkel, o canadense Justin Trudeau, o japonês Shinzo Abe, o norte-americano Donald Trump, o francês Emmanuel Macron, o italiano Paolo Gentiloni e a britânica Theresa May. "Apoiando os direitos humanos dos imigrantes e refugiados, reafirmamos os direitos soberanos dos Estados de controlarem suas fronteiras e fixarem limites claros para níveis de imigrantes, como elemento-chave para a segurança nacional e bem-estar econômico", diz o texto que a ANSA teve acesso. A crise imigratória é um dos principais temas discutidos nesta edição do G7, além do terrorismo, das mudanças climáticas e dos acordos comerciais. Considerada uma das cúpulas mais difíceis pela complexidade dos temas abordados, o G7 de Taormina tem o agravante de discórdia de posições.
Trump, por exemplo, defende medidas de restrição a imigrantes.
Gentiloni e Merkel, por outro lado, tentam delinear políticas europeias de acolhimento de refugiados e de distribuição entre os países da Europa. O rascunho da declaração final também cita isso. "A gestão e o controle do fluxo de imigrantes são uma medida de emergência, e não de longo prazo", destaca o texto. "Por isso, [os líderes do G7] estão de acordo em estabelecer uma parceria para ajudar os países a criarem em suas fronteiras as condições para resolver as causas da imigração", afirma o rascunho. A cidade de Taormina, na Sicília, foi escolhida estrategicamente para sediar a cúpula do G7 já que recebe diariamente imigrantes e refugiados que cruzam o Mar Mediterrâneo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.