Genro de Trump pediu 'canal direto' com o Kremlin,diz jornal
SÃO PAULO, 27 MAI (ANSA) - Jared Kushner, genro do presidente norte-americano, Donald Trump, teria debatido com autoridades russas a possibilidade de estabelecer um canal de comunicação direto e secreto entre a equipe do magnata republicano e Moscou, segundo denúncia do jornal "The Washington Post" A informação foi dada pelo embaixador russo em Washington, Serguei Kislyak, que relatou o "pedido" de Kuschner às autoridades da Rússia .
Segundo a reportagem, o objetivo do "canal direto" seria proteger discussões de Trump, ainda antes de sua posse na Presidência dos EUA, de qualquer tipo de monitoramento. O embaixador relatou a Moscou que Kushner fez a proposta durante um encontro no começo de dezembro, na Trump Tower, e que ele sugeriu usar instalações da diplomacia da Rússia nos Estados Unidos para as comunicações. O jornal revela ainda que, da reunião na Trump Tower, também participou o então conselheiro de segurança nacional do presidente, Michael Flynn, que se demitiu em fevereiro após assumir ter mentido para o vice-presidente Mike Pence a respeito de uma conversa entre ele e Kislyak. Jared Kushner é considerado pelo FBI como um dos principais suspeitos na investigação sobre a ligação entre Trump e Moscou.
A Casa Branca e a defesa de Flynn não quiseram comentar o caso.
Desde a campanha eleitoral à Presidência dos EUA em 2016, surgem denúncias da interferência da Rússia na vitória de Trump e na troca de informações confidenciais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a reportagem, o objetivo do "canal direto" seria proteger discussões de Trump, ainda antes de sua posse na Presidência dos EUA, de qualquer tipo de monitoramento. O embaixador relatou a Moscou que Kushner fez a proposta durante um encontro no começo de dezembro, na Trump Tower, e que ele sugeriu usar instalações da diplomacia da Rússia nos Estados Unidos para as comunicações. O jornal revela ainda que, da reunião na Trump Tower, também participou o então conselheiro de segurança nacional do presidente, Michael Flynn, que se demitiu em fevereiro após assumir ter mentido para o vice-presidente Mike Pence a respeito de uma conversa entre ele e Kislyak. Jared Kushner é considerado pelo FBI como um dos principais suspeitos na investigação sobre a ligação entre Trump e Moscou.
A Casa Branca e a defesa de Flynn não quiseram comentar o caso.
Desde a campanha eleitoral à Presidência dos EUA em 2016, surgem denúncias da interferência da Rússia na vitória de Trump e na troca de informações confidenciais. (ANSA)
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