Países árabes fazem exigências para resolver crise com Catar
WASHINGTON, 23 JUN (ANSA) - A Arábia Saudita e outros países árabes que cortaram relações diplomáticas com o Catar emitiram uma lista de exigências para pôr fim à crise com o país. Entre as principais determinações estão o fechamento da rede de TV Al Jazeera, o fim das ligações com o Irã e a retirada da presença militar da Turquia de seu território. No total, são citadas 13 exigências, inclusive a interrupção de todos os laços com a Irmandade Muçulmana, com o Hezbollah, Al Qaeda e o Estado Islâmico, grupos considerados extremistas pela Arábia Saudita e seus aliados. A Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein acusam o Catar de financiar o terrorismo, fomentar a instabilidade regional e buscar intimidade com a teocracia revolucionária do Irã, adversário regional dos quatro países. O documento diz também que o governo de Tamim bin Hamad al-Thani tem 10 dias para aceitar as demandas, que incluem medidas indenizatórias.Além disso, os países exigem o fornecimento de informações sobre todos os grupos de oposição que o Catar apoiou. No entanto, não há nenhuma especificação das penalidades que podem ser impostas caso o país não cumpra as obrigações.
O ministro da Defesa da Turquia, Fikri Isik, rejeitou a demanda, dizendo que qualquer pedido para que a base seja fechada representaria uma interferência nas relações de Ancara com Doha, insinuando que a Turquia pode reforçar sua presença. "Reavaliar o acordo da base com o Catar não está em nossa agenda", disse.
Por sua vez, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também não reagiu às condições impostas pelos sauditas e pediu que a lista fosse com exigências "razoáveis". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ministro da Defesa da Turquia, Fikri Isik, rejeitou a demanda, dizendo que qualquer pedido para que a base seja fechada representaria uma interferência nas relações de Ancara com Doha, insinuando que a Turquia pode reforçar sua presença. "Reavaliar o acordo da base com o Catar não está em nossa agenda", disse.
Por sua vez, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também não reagiu às condições impostas pelos sauditas e pediu que a lista fosse com exigências "razoáveis". (ANSA)
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